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Pesquisa do Procon-CG aponta que remédios genéricos são 64,62% mais baratos que os de referência

O levantamento de preços realizado pelo Procon de Campina Grande, nos dias 26 e 27 de janeiro, em 13 farmácias do município, revelou que entre os remédios genéricos o Paracetamol 200 mg/ml gotas foi o que apresentou a maior variação de preços (608%). Esse mesmo produto pode ser encontrado a preços que variam entre R$ 2 e R$ 14,16.

O levantamento de preços realizado pelo Procon de Campina Grande, nos dias 26 e 27 de janeiro, em 13 farmácias do município, revelou que entre os remédios genéricos o Paracetamol 200 mg/ml gotas foi o que apresentou a maior variação de preços (608%). Esse mesmo produto pode ser encontrado a preços que variam entre R$ 2 e R$ 14,16.

Já na lista dos medicamentos de referência, o preço da Losartana potássica 50 mg, indicado para tratamento da hipertensão ou insuficiência cardíaca, atingiu uma variação de 595% entre as farmácias visitadas. O medicamento, apesar de ser de um mesmo laboratório, chega a apresentar preços que variam de R$ 8 até R$ 55,60 na cidade.

Foram pesquisados 36 medicamentos, sendo 18 de referência e outros 18 genéricos. Entre os que fizeram parte da lista estão os indicados para dor de cabeça, hipertensão, anti-inflamatórios e para tratar problemas cardíacos.

Em comparação aos preços médios dos genéricos com os de referência de mesma apresentação, constatou-se que, em média, os medicamentos genéricos são 64,62% mais baratos do que os de referência. A diferença de preços pode representar uma economia significativa para o bolso do consumidor.

O Procon-CG recomenda que, antes de pesquisar os preços, é importante que o consumidor consulte a lista de Preços Máximos (PMC) dos medicamentos disponível no site da Anvisa (www.anvisa.gov.br). A consulta também poderá ser efetuada nas listas de preços, que devem estar disponíveis ao consumidor nas farmácias e drogarias.

“E não esquecer, no ato da compra o consumidor deve verificar se o prazo de validade, o número do lote e a data de fabricação que constam na caixa do medicamento são iguais às marcadas nas cartelas ou frascos. Além disso, todo medicamento deve possuir o número de registro no Ministério da Saúde. A compra de medicamentos sempre deve ser prescrita pelo médico”.

Fonte: Portal Correio
Créditos: Polêmica Paraíba