Em assembleia virtual realizada na última segunda-feira (1°) pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e Borborema (Sintab), mais de 500 servidores da educação de Campina Grande decidiram, por unanimidade, entrar em greve.
As aulas do ano letivo de 2021 em Campina Grande estão previstas para iniciar no dia 18 de fevereiro, mas com a decisão desta segunda (1), o ano letivo pode não começar. Para a categoria, ainda não é o momento para o retorno das aulas presenciais, ainda que de forma híbrida, visto que as aulas remotas em 2020 aconteceram de forma deficitária. Outra justificativa dos servidores é que o retorno das atividades nas unidades educacionais pode causar mais mortes de profissionais da educação por Covid-19.
De acordo com o presidente do Sintab, Giovanni Freire, “havia uma circular para que os trabalhadores e profissionais da educação já estivessem nas escolas a partir do dia 8. Nesta circular eles estavam sendo convocados a irem às escolas e participarem presencialmente. A gente questiona justamente isso, porquê já estar presencialmente nas escolas se não há definição de como será o início das aulas”, disse.
Além da decisão de não retornar as atividades escolares de maneira presencial e remota, os servidores da educação de Campina Grande reivindicam o não pagamento do 14º salário da educação; atrasos na recarga do cartão de passagem; o não cumprimento das progressões e a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Fonte: T5
Créditos: T5