Após aparecer em na série documental Anitta: Made In Honório, a fã da cantora, Maria Ilza de Azevedo entrou na Justiça com um processo contra Anitta e a Netflix. Segundo a coluna de Fábia Oliveira, do O Dia, a idosa alega que descobriu sua participação na série após receber mensagens e ligações de parentes zombando de sua sanidade mental, isso enquanto estava internada na CTI com Covid-19.
De acordo com a jornalista, os advogados da idosa tratam o episódio em que ela aparece na sala da Anitta, como se tivesse ido até lá sem a autorização da cantora, como uma situação de ‘caráter jocoso’, passando posteriormente a ridicularizar sua imagem. Para a defesa, as imagens dão a entender que Maria entrou na mansão de Anitta sem autorização, tratando ela como intrusa.
“Para piorar, a atitude nefasta, covarde, mesquinha, das rés (Anitta e Netflix) acaba criando um mal estar na equipe de produção, que discute uma suposta falha na segurança em relação a presença da Autora (Maria Ilza)”, diz um trecho do processo. A idosa ainda alega que não autorizou o uso de sua imagem na produção.
Em sua argumentação, a defesa alega que a idosa enquanto estava internada por Covid-19, virou motivo de chacota, sendo uma espécie de atração do hospital e passou a ser motivo de gargalhadas. Isso teria causado um grande psicológico na idosa, que já passava por um momento delicado.
Ainda segundo a colunista, após não ter liminar considerada em caráter de urgência e ter pedido negado para que o documentário fosse retirado do ar, Dona Maria acabou desistindo da ação em 24/12, alegando “um erro material na qualificação da autora, pois seu endereço encontra-se localizado na cidade de Macaé”. No entanto, a ação ainda não foi extinta.
Fonte: Metrópoles
Créditos: Metrópoles