Família destruída

Maguito Vilela já havia perdido duas irmãs para a Covid-19, antes de morrer nesta quarta, devido a complicações da doença

Ele estava internado há quase três meses; irmãs morreram com menos de dez dias de diferença entre elas

O prefeito licenciado de Goiânia, Maguito Vilela (MDB) morreu devido a complicações da Covid-19, nesta quarta, após perder duas irmãs para a doença. Ele ficou internado por quase três meses, mas não resistiu. Já as duas familiares morreram em agosto de 2020, com menos de dez dia de diferença.

No dia 19 de agosto, Nelma Vilela Veloso, de 76 anos, morreu com coronavírus. Ela tinha diabetes e problemas pulmonares, comorbidades que agravaram o quadro. Já no dia 28, a irmã mais velha, Nelita Vilela, de 82 anos, também faleceu. Ela ficou internada por mais de duas semanas em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas de Jataí.

Histórico de internação

Maguito testou positivo para o coronavírus em 20 de outubro de 2020. Dois dias depois, foi internado em um hospital de Goiânia.

Uma semana depois, em 27 de outubro, ele recebeu diagnóstico de até 75% de inflamação nos pulmões e foi transferido para o Hospital Albert Einstein de São Paulo para continuar o tratamento.

Três dias após dar entrada no Albert Einstein, Maguito foi entubado pela primeira vez após piora no quadro respiratório. Em 8 de novembro, ele apresentou melhora e voltou a respirar sem o equipamento.

Devido a fragilidade no quadro de saúde, desde que chegou a São Paulo, o político viveu uma montanha russa de altas e baixas no tratamento. Diante de novo agravamento, Maguito foi entubado novamente em 15 de novembro, no primeiro dia de votação do 1º turno da eleição para a prefeitura de Goiânia.

Dois dias depois, o político apresentou nova piora e precisou de tratamento respiratório com a ECMO, uma máquina que imita as funções dos pulmões e do coração, para poupar os órgãos durante o tratamento.

Maguito voltou a realizar teste de coronavírus na UTI, em 3 de dezembro. Após testar negativo, ele foi transferido para um leito de UTI comum do hospital porque não estava mais com o vírus no organismo. Depois de dois dias, a máquina ECMO foi retirada.

2021

Em 11 de janeiro, o político apresentou um sangramento nos pulmões e passou por uma cirurgia para controlar o quadro. Após o procedimento, ele não teve mais hemorragias nos órgãos e voltou a ter um quadro estável, com redução dos sedativos.

Novamente, Maguito teve uma piora no quadro de saúde com uma infecção nos pulmões provocada por bactérias e fungos. A equipe médica iniciou tratamento com antibióticos e remédios vasoativos para controlar a pressão arterial de forma artificial.

Fonte: G1
Créditos: Polêmica Paraíba