Liderando a corrida

Reino Unido aprova terceira vacina contra a Covid-19, desenvolvida pela Moderna

Britânicos já aplicam doses das vacinas desenvolvidas pelas farmacêuticas Pfizer/BioNTech e Oxford/AstraZeneca

O Reino Unido aprovou, nesta sexta-feira (8), o uso emergencial da vacina contra a Covid-19 fabricada pela empresa Moderna. O imunizante é o terceiro a ser aprovado pelos britânicos.

A primeira vacina aprovada na região foi a da Pfizer/BioNTech, que começou a ser distribuída no início de dezembro. O Reino Unido também foi o primeiro a aprovar a vacina de Oxford/AstraZeneca, que começou a ser aplicada nesta semana.

“Já vacinamos quase 1,5 milhão de pessoas em todo o Reino Unido, e a vacina da Moderna nos permitirá acelerar nosso programa de vacinação”, disse o ministro da Saúde britânico, Matt Hancock.

O Reino Unido garantiu, por meio de contratos, pelo menos 17 milhões de doses da vacina da Moderna. Segundo o Ministério da Saúde britânico, elas chegarão ao país no início da primavera do hemisfério norte – a partir de março deste ano.

A vacina da Moderna já foi aprovada para uso na União Europeia, nos Estados Unidos, no Canadá e em Israel. Ela age no corpo humano de forma muito parecida com a vacina da Pfizer.

Na segunda (4), a Moderna afirmou que teria condições de produzir, neste ano, 600 milhões de doses de vacinas. O número representa 100 milhões de doses a mais do que a meta anterior, que era de 500 milhões.

Vacina da Moderna

A Moderna, uma pequena empresa de biotecnologia sediada em Massachusetts, fez parceria com cientistas do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos para desenvolver a vacina.

Os trabalhos começaram em janeiro, logo após a China compartilhar o genoma do vírus Sars-Cov-2, segundo a agência France Presse.

De acordo com testes clínicos com 30,4 mil voluntários, a vacina da Moderna é 94,1% eficaz na prevenção da Covid-19 em comparação ao placebo, com desempenho ligeiramente melhor em adultos jovens em comparação com idosos.

Tecnologia

Assim como a vacina da Pfizer, a da Moderna usa moléculas de mRNA (ácido ribonucléico mensageiro) para fazer com que as células humanas produzam imunidade ao “espinho” do coronavírus e, assim, evitar que ele consiga se fixar nelas.

As duas empresas usaram uma formulação ligeiramente diferente, que resultou em requisitos diferentes de armazenamento refrigerado: -70°C para a Pfizer e -20°C para Moderna – com isso, a vacina da Moderna não precisa ser guardada em ultracongeladores.

Fonte: G1
Créditos: Polêmica Paraíba