entrevista

Cícero revela contatos com empresas que pretendem se instalar em JP e diz que vai discutir concurso anunciado por Cartaxo

O prefeito diplomado de João Pessoa, Cícero Lucena (Progressistas), disse que vai rediscutir o concurso público anunciado recentemente pelo prefeito Luciano Cartaxo (PV).

O prefeito diplomado de João Pessoa, Cícero Lucena (Progressistas), disse que vai rediscutir o concurso público anunciado recentemente pelo prefeito Luciano Cartaxo (PV). O anúncio foi feito nesta segunda-feira (28), durante o programa Frente a Frente, da TV Arapuan.

Segundo Cícero, existe uma legislação que proíbe a realização de concursos e por isso essa questão tem que ser analisada com atenção para evitar demandas jurídicas. Ele garantiu, no entanto, que vai priorizar a realização de concursos em várias áreas, a exemplo da saúde e educação. “Eu cumpro o TAC do Ministério Público e desobedeço a lei? Existe uma lei e se descumpri-la, posso ser condenado”, observou.

Cícero Lucena também anunciou contatos com empresas que sinalizaram a intenção de se instalarem em João Pessoa. Ele disse que o desenvolvimento econômico será uma das preocupações do seu governo a partir de janeiro do próximo ano. “Já nos primeiros dias após a eleição, iniciamos uma série de contatos com empresas que demonstraram interesse de vir para João Pessoa, que deve ganhar uma indústria de painéis solares, também de respiradores e de confecção de esquadrias de prédios”, destacou.

VACINA

O prefeito diplomado disse que aprova a utilização de qualquer tipo de vacina contra a covid, desde que o imunizante tenha sido testado e homologado pelas autoridades sanitárias competentes. “Vacina não tem passaporte, desde que em acordo com as normas de segurança iremos aplicar”, disse.

Cícero lembrou que nos primeiros dias após a eleição manteve contatos com a diretoria do Instituto Butantan, em São Paulo, para viabilizar uma parceria que permita a chegada das vacinas na Paraíba.

Questionado sobre a obrigatoriedade ou não da vacina, Cícero diz entender que por se tratar de uma questão de saúde pública, a vacinação deveria abranger o maior número de pessoas possível. “Aprendi que o meu direito vai até onde termina o do próximo, e como estamos numa pandemia e por uma questão de saúde, devemos proteger o maior número de pessoas possível”, concluiu.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba