O Estado de Israel voltou para o lockdown neste domingo (27), o terceiro bloqueio total desde o início da pandemia de Covid-19. A população, no entanto, que já se adaptava ao retorno das atividades econômicas, está inconformada.
Oficialmente, o terceiro lockdown deveria ser realizado durante duas semanas, mas as autoridades de saúde deixam a entender que a medida pode ser prolongada a até um mês, caso a quantidade de contaminações diárias permaneça superior a mil.
As novas regras vão desde a proibição de ir além de um quilômetro de casa, isolamento social, até o fechamento de escolas, quarentena obrigatória aos israelenses que chegarem do exterior e fronteiras fechadas a todos os estrangeiros.
Por isso, boa parte dos israelenses não esconde sua revolta com a decisão, especialmente entre os comerciantes que observavam uma leve recuperação, após um ano de forte prejuízo. Não é à toa que os centros comerciais ameaçam reabrir de qualquer jeito em 10 de janeiro.
“Não poderíamos estar mais desanimados. Nós, pequenos lojistas, não recebemos nenhuma ajuda do Estado”, lamenta Nathalie Hirschprung, proprietária de uma livraria em Jerusalém.
Apesar disso, a campanha de vacinação segue em um ritmo acelerado em Israel. O governo tem o objetivo de realizar 150 mil injeções por dia a partir da próxima semana para imunizar um quarto da população em apenas um mês.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba