Covid-19

Bolsonaro volta a dizer que quer 'vacina segura' e que aplicação não será obrigatória

O presidente Jair Bolsonaro se pronunciou, neste domingo (27), sobre o planejamento do Governo Federal para a aplicação da vacina contra a Covid-19 na população. Ele respondeu às críticas sobre o suposto atraso do Brasil em relação a outros países que já começaram a imunizar sua população. 

O presidente Jair Bolsonaro se pronunciou, neste domingo (27), sobre o planejamento do Governo Federal para a aplicação da vacina contra a Covid-19 na população. Ele respondeu às críticas sobre o suposto atraso do Brasil em relação a outros países que já começaram a imunizar sua população.

Bolsonaro explicou que a intenção do Brasil é aplicar uma vacina que seja segura, gratuita e não obrigatória. Ele disse que nenhum dos laboratórios que desenvolvem o imunizante no Brasil pediu uso emergencial do produto. “Existem 4 laboratórios que desenvolvem estudos clínicos de vacinas no Brasil. Contudo, nenhum deles até agora, apresentou junto à ANVISA, pedido de uso emergencial ou de registro”, informou.

Bolsonaro disse que tem pressa para desenvolver uma vacina, mas defendeu o papel da Anvisa em regular a aprovação ou não dos imunizantes que estão sendo avaliados. “A ANVISA é uma Agência de Estado, não de Governo. Sua atuação é independente e reconhecida no mundo todo, pela excelência do trabalho dos seus Servidores”, avaliou.

Apesar de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter decidido pela compulsoriedade da vacinação, Bolsonaro voltou a dizer que ela não será obrigatória no Brasil.  “Temos pressa em obter uma vacina, segura, eficaz e com qualidade, fabricada por Laboratórios devidamente certificados. Mas a questão da responsabilidade por reações adversas de suas vacinas é um tema de grande impacto, e que precisa ser muito bem esclarecido”, escreveu.

“Tão logo um Laboratório apresente seu pedido de uso emergencial, ou registro junto à ANVISA, e esta proceda a sua análise completa e o acolha, a vacina será ofertada a todos e de forma GRATUITA e NÃO OBRIGATÓRIA”, concluiu.

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Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba