Coronavírus afeta o Natal pelo mundo; confira a situação dos seis países mais afetados pela doença

Com a iminência do aumento de casos de covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, vários países pelo mundo anunciaram restrições durante as festividades de fim de ano. Por exemplo, nesta quinta-feira (24), alguns países comemoram a véspera de Natal sem visitas e com toque de recolher.

Confira a situação dos seis países mais afetados pela doença. Pelo ranking, são Estados Unidos, Índia, Brasil, Rússia França

Estados Unidos

Com 18 milhões de infectados e 323 mil mortos por covid-19, os Estados Unidos não realizou restrições de viagens a nível nacional. Decisões dessa natureza ficam por conta de cada estado. Na Califórnia, por exemplo, uma lei estadual pede que viajantes de qualquer lugar que desembarquem no estado cumpram uma quarentena de duas semanas.

O país iniciou na semana passada sua vacinação. Os primeiros imunizados foram profissionais de saúde e pessoas do grupo de risco. Até o momento, já foram vacinadas mais de 1 milhão de pessoas.

Índia

A Índia já teve 10 milhões de pessoas infectadas e 146 mil mortes. O país, que tem a maioria de sua população hindu, não tem o hábito de celebrar o Natal. No entanto, em regiões com presença de cristãos, foi imposto o prazo máximo de 20h para o fim de todas as missas e celebrações religiosas. O estado Maharashtra, há toque de recolher até o dia 5 de janeiro.

Na Índia, não existe ainda um cronograma de vacinação. A expectativa é que o país comece a imunização ainda em janeiro e 300 milhões de pessoas sejam vacinadas até agosto.

Brasil

No Brasil, são 7 milhões de infectados e 188 mil mortos pela covid-19. Estados como São Paulo estipularam restrições mais severas nas datas comemorativas. Por lá, por exemplo, nos dias 25, 26 e 27 de dezembro e 1º, 2 e 3 de janeiro apenas serviços essenciais poderão funcionar. Na Paraíba, o governador João Azevêdo limitou o funcionamento de bares, restaurantes e outros estabelecimentos do setor nos dias 24, 25 e 31 de dezembro e 1º de janeiro.

A campanha de vacinação ainda não tem data para começar. Nenhuma vacina foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) até o momento. O estado de São Paulo prevê que sua campanha de vacinação comece no dia 25 de janeiro.

Rússia

Na Rússia, foram infectadas 2,9 milhões de pessoas e 51 morreram pela doença. O país segue o calendário ortodoxo, que comemora o Natal em 7 de janeiro, e não em 25 de dezembro, como o calendário gregoriano. O país anunciou medidas sanitárias até o dia 15 de janeiro, como o fechamento antecipado de bares e restaurantes e capacidade de apenas 25% de cinemas e teatros. Festas de rua foram canceladas, e as autoridades de saúde pedem isolamento voluntário de pessoas acima dos 65 anos.

Até o momento, pelo menos 200 mil pessoas já foram vacinadas no país pela vacina russa, a Sputnik V. O país foi o primeiro a aprovar, em caráter emergencial, uma vacinação em massa.

França

A França registra até hoje 2,5 milhões de infectados e 61 mil mortos pela doença. Autoridades do país fecharam, desde outubro, bares, restaurantes, cinemas, museus e outros espaços de lazer. Além disso, desde 15 de dezembro está em vigor um toque de recolher entre 20h e 6h, com exceção da noite de 24 de dezembro.

Como integrante da União Europeia, a França deve iniciar sua campanha de vacinação no próximo domingo 27, junto com os demais integrantes. O bloco irá utilizar a vacina da Pfizer.

Reino Unido

O Reino Unido tem 2 milhões de infectados e 69 mil mortos por covid-19. No país, as pessoas não poderão se reunir em locais fechados com pessoas que moram em casa diferentes. Essas medidas valem até dia 31 de dezembro, mas não há restrições para o natal.

O país já realiza a primeira etapa de sua campanha de vacinação, e até o último dia 21, 500 mil pessoas já foram vacinadas.

Fonte: Polêmica Paraíba com G1
Créditos: Polêmica Paraíba com G1

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