O governo do Paraguai determinou toque de recolher no país a partir desta segunda-feira (21) até 10 de janeiro. A medida proíbe a circulação de pessoas da 0h às 5h em todo o Paraguai, inclusive, em Cidade do Leste, que liga o país ao Brasil, pela Ponte Internacional da Amizade, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.
O objetivo dos novos protocolos sanitários é evitar o avanço da Covid-19, principalmente, com a chegada das festas de fim de ano. A Ponte da Amizade foi reaberta em outubro e isso permitiu a entrada de estrangeiros no Paraguai.
As exceções para o toque de recolher valem para os dias 24, 25 e 31 de dezembro, e 1º de janeiro. Nessas datas, a restrição de horário é válida da 1h às 5h.
O governo paraguaio proibiu ainda a venda de bebidas alcoólicas das 22h às 5h. Nesse horário, a comercialização é permitida apenas para locais gastronômicos.
Encontros familiares podem ter até 12 pessoas, incluindo as que moram na casa, conforme a nova determinação.
Segundo o documento, piscinas, spas e praias de acesso público não poderão ser utilizados.
O governo sugere que os municípios ofereçam outros espaços ao ar livre, como as praças, desde que algumas ruas e avenidas sejam fechadas para a população ter acesso apenas a pé, para garantir o distanciamento mínimo entre as pessoas.
As novas medidas obrigam ainda o uso da máscara em locais fechados e abertos.
De acordo com o governo paraguaio, crianças e adolescentes só podem circular na companhia de um adulto responsável.
Coronavírus no Paraguai
A determinação recomenda também que os moradores da região de Assunção não viajem para o interior, pois a capital tem o maior número casos do novo coronavírus das últimas semanas.
Desde o início da pandemia, o Paraguai registrou 99.157 mil casos de Covid-19 e 2.072 mortos pela doença.
Conforme o governo paraguaio, a taxa de ocupação de leitos é alta. Em algumas regiões, todos estão ocupados.
Em Foz do Iguaçu, cidade do país vizinho, o município segue o decreto do governo do Paraná, que determinou o toque de recolher das 23h às 5h.
Fonte: G1
Créditos: Polêmica Paraíba