A 18ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que ocorre em formato virtual devido à pandemia de coronavírus, vai promover três encontros neste sábado (5) com temáticas políticas, sociais e religiosas:
16h – ‘Sobre o autoritarismo’
A historiadora e antropóloga Lilia Moritz Schwarcz discute a identidade do povo brasileiro: “enquanto o imaginário dessa identidade é preenchido por ideias de tolerância, cordialidade e acolhimento, a história do país é cheia de autoritarismo político e social”.
Na mesa, Schwarcz vai debater as raízes do autoritarismo brasileiro com mediação de Flavia Lima, ombudsman da “Folha de S.Paulo”, e a socióloga Flavia Rios.
18h – ‘Ancestralidades’
Os autores Chigozie Obioma, da Nigéria, e Itamar Vieira Junior, da Bahia, vão debater sobre a vida rural de personagens que evocam religiosidades de matriz africana.
Obioma vai falar da presença de entidades divinas interagindo com o destino dos humanos, que aborda no romance “Uma Orquestra de Minorias”. Vieira, com seu “Torto arado”, vai tratar da realidade do mundo material que se impõe com força e violência.
20h30 – ‘Transições’
Nos arquivos da ditadura militar, Caetano Veloso foi definido como “desvirilizante”. O escritor espanhol Paul B. Preciado se define como “dissidente do sistema sexo-gênero”. Nesta mesa, eles discutem a liberdade e apresentam seus livros: “Narciso em férias”, de Veloso, e “Um apartamento em Urano”, de Preciado.
Veja a programação do domingo (6):
14h – Mesa 9 | Zé Kleber: Sarau, com Rodrigo Ciríaco e Elisa Pereira
16h – Mesa 10 | Batidas, com Regina Porter e Jeferson Tenório
18h – Mesa 11 | Vocigrafias insurgentes, com Danez Smith e Jota Mombaça
20h30 – Mesa 12 | Zé Kleber: Slam, com Nathalia Leal e Luz Ribeiro
Fonte: G1
Créditos: G1