Os ex-presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, George W. Bush e Bill Clinton se ofereceram para promover a campanha de vacinação contra a Covid-19 no país, assim que uma vacina for aprovada pela agência sanitária norte-americana, a FDA.
“Eu vou tomar, e talvez tome na TV ou filme a injeção para mostrar às pessoas que eu confio na ciência”, disse Obama em entrevista à rádio SiriusXM, nesta quinta-feira (3). “A única coisa na qual eu não confio é em pegar Covid.”
A preocupação em aumentar a confiança da população norte-americana na vacinação vem depois da divulgação de que cerca de 40% dos adultos do país disse não ter certeza de que iria se vacinar, segundo uma pesquisa do instituto Gallup.
Os EUA são o país mais atingido pela Covid-19 em todo o mundo, com mais de 14 milhões de casos da doença. Nesta quarta-feira (2), eles chegaram a registrar o número mais alto de internados por coronavírus desde o início da pandemia: mais de 100 mil em 24 horas.
Bush e Clinton
Um assessor do ex-presidente Bush disse à emissora NBC que o republicano tem a intenção de participar de uma possível campanha e se voluntariou a transmitir sua vacinação.
“Primeiro as vacinas serão aplicadas nas populações de risco”, disse Freddy Ford à NBC News. “Então, o presidente Bush vai entrar na fila para receber sua dose e o fará, com orgulho, em frente a uma câmera.”
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O ex-presidente Clinton também está disposto a tomar a vacina em público para promover a imunização no país, segundo confirmou uma porta-voz de seu escritório à rede de notícias CNN.
“O presidente Clinton vai, com toda a certeza, tomar a vacina assim que esteja disponível para ele, com base nas prioridades determinadas pelas autoridades de saúde”, disse Angel Urena. “E nós vamos fazer isso de forma pública para que incentive os americanos a fazer o mesmo.”
Uso emergencial
Nesta semana, a farmacêutica Moderna anunciou que fez o pedido de autorização para uso emergencial de sua candidata à vacina para a Covid-19 à FDA. O comitê de vacinas da agência sanitária dos EUA disse que vai se reunir para discutir este pedido em 17 de dezembro.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: G1 GLOBO