Os médicos que trabalham na UTI Neonatal do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA), em Campina Grande, já voltaram ao trabalho após a interdição ética. A informação foi confirmada pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB). A unidade voltou a receber pacientes às 0h desta quarta-feira (2).
No dia 18 de novembro, o CRM-PB interditou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal do ISEA após a morte de três crianças. Elas morreram nas 24 horas anteriores à interdição.
Segundo o CRM-PB, essas três crianças morreram com suspeita de infecção por uma bactéria de alta resistência, denominada Pseudo Monaka PC.
As informações sugerem que a superlotação e o excesso de fluxo de pacientes no local acaba comprometendo o tratamento adequado e favorecendo a infecção por essa bactéria. O ISEA é referência para vários municípios da região de Campina Grande, inclusive para pacientes de alto risco que, segundo o próprio conselho, faz com que haja essa superlotação no local.
De acordo com o CRM, embora a infecção bacteriana tenha sido resolvida, a unidade de saúde permanece com problemas. “O hospital ainda sofre com superlotação constante, problemas estruturais e sobrecarga de trabalho para os profissionais de saúde”, afirmou João Alberto Pessoa, diretor de fiscalização do CRM-PB.
Fonte: T5
Créditos: Polêmica Paraíba