A Superintendência Regional do Incra na Paraíba divulgou, no início da tarde desta quarta-feira (25), uma nota em relação à Operação “Poço Sem Fundo”, deflagrada na manhã de hoje pela Polícia Federal (PF), Ministério Público Federal (MPF) e Controladoria Geral da União (CGU).
Segundo a nota, os contratos envolvidos na operação foram firmados entre 2016 e 2017, realizados pela gestão anterior, e nenhum deles pela atual gestão.
Ainda segundo o órgão, o mesmo sempre esteve à disposição da PF, MPF e CGU para prestar as informações necessárias. Por último, o órgão disse que vem trabalhando para identificar quaisquer irregularidades.
A Operação Poço sem Fundo investiga supostos desvios de recursos destinados à perfuração de poços e à instalação de sistemas simplificados de abastecimento de água em municípios paraibanos.
Os órgãos envolvidos na investigação são o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Foram emitidos 15 mandados de busca e apreensão em João Pessoa, Araruna (PB) e Parnamirim (RN).
A investigação aponta para o direcionamento de contratos firmados entre as empresas investigadas, o Dnocs, o Incra e a Prefeitura de Araruna, mediante procedimentos de dispensa de licitação, cujos contratos giram em torno de R$ 54 milhões.
Leia na íntegra:
1) Os contratos objetos da operação foram firmados em 2016 e 2017, portanto, na gestão anterior, e nada foi executado e pago pela atual gestão do Incra/PB;
2) Desde o início das investigações, o Incra/PB se colocou à disposição da PF, MP e CGU para prestar todas as informações necessárias à apuração dos fatos, a fim de que o caso seja elucidado e, comprovado o desvio de recursos públicos, os responsáveis sejam identificados e punidos;
3) Por fim, em consonância com o que determina a direção nacional do Incra, a atual gestão da autarquia na Paraíba esclarece que vem trabalhando em parceria com os órgãos de controle, visando prevenir, identificar e coibir quaisquer irregularidades que possam ocorrer na aplicação dos recursos públicos.
Fonte: Polêmica Paraíba com blog Sony Lacerda
Créditos: Polêmica Paraíba com blog Sony Lacerda