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Secretário faz alerta sobre taxa de ocupação de leitos de UTI na Paraíba e faz apelo: "não se aglomerem" - OUÇA

O secretário executivo de Gestão da Rede de Unidades de Saúde da Paraíba, Daniel Beltrammi, avaliou a atual situação da taxa de ocupação de leitos de UTI em todo o Estado, e fez um apelo para que a população evite aglomerações no combate ao novo coronavírus.

Em entrevista ao Polêmica Paraíba, nesta segunda-feira (23), Beltrammi apresentou dados atualizados, tendo como referência o último final de semana, da ocupação dos leitos na Paraíba.

“Terminado o final de semana de 21 e 22 de novembro, o estado da Paraíba apresenta uma ocupação dos leitos de Terapia Intensiva de Adultos de 50%, um número tendendo a aumento. É observada uma ocupação de 54% na Região Metropolitana de João Pessoa para o mesmo tipo de leitos. A região de Campina Grande e o Agreste subindo de uma tendência de 20% para 34%, e no Sertão e Alto Sertão 68% de ocupação dos leitos de Terapia Intensiva de Adultos”, numerou Daniel.

O secretário alertou para outro dado, que junto com o aumento das taxas de ocupação de leitos de UTI adultos, demonstram que a pandemia está “mais do que nunca ativa” na Paraíba. Se trata da taxa de transmissibilidade.

“A questão aqui é que este dado somado ao aumento da taxa de transmissibilidade, que é o quanto uma pessoa doente pode transmitir para outras pessoas, agora sai de números menores que 1.0 (um) para 1.3, o que mostra que a pandemia está, mais do que nunca ativa”, disse Beltrammi.

Daniel disse ainda que a preocupação da Secretaria Estadual de Saúde é evitar o crescimento do número de casos e de óbitos. Por último, o secretário fez um apelo para que a população pense “duas vezes” antes de sair e se aglomerar.

“É momento para que nós pensemos duas vezes antes de ir a bares e restaurantes, fazer confraternizações em casa, organizar festas […]. Por gentileza, não se aglomere. Use máscara e lave as mãos. Vamos juntos porque é possível manter a covid-19 sob controle”, disse.

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Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Felipe Nunes e Bruno Marinho