A Caixa Econômica Federal retomou na última quinta-feira (12) o pagamento de novas parcelas do auxílio emergencial para cerca de 3,6 milhões de beneficiários nascidos em julho, que fazem parte do ciclo 4 do calendário. Um estudo do IPEA mostra que, em setembro, cerca de 4,1 milhões de domicílios sobreviveram apenas com os rendimentos recebidos pelo auxílio emergencial, e que o benefício foi suficiente para superar em 54,5% a perda da massa salarial entre os que permaneceram ocupados no mês.
O presidente da CNDL, José César da Costa, destaca a importância do auxílio emergencial para a economia do país e a sobrevivência das famílias mais impactadas pela crise da covid-19.
“O auxílio emergencial trouxe alívio a mais de 67 milhões de brasileiros que foram atendidos pelo benefício e ainda injetou na economia mais de R$ 210 bilhões”, diz José César. “O valor pago pelo governo ao longo da pandemia foi responsável por retirar mais de 15 milhões de cidadãos da linha da pobreza e garantir o movimento do comércio, uma vez que a grande maioria das pessoas utilizou o auxílio para a compra de mantimentos”, destaca Costa.
Energia e água: principais dívidas a serem pagas
Considerando apenas os entrevistados que afirmaram pretender pagar dívidas atrasadas com as parcelas do benefício que serão pagas até o final do ano, 54% citaram a conta de energia elétrica, 53% a conta de água e 47% o cartão de crédito.
Fonte: O Dia
Créditos: O Dia