O WhatsApp baniu mais de mil contas que foram denunciadas por envio de mensagens em massa durante o primeiro turno das eleições municipais. As denúncias foram feitas por meio de uma plataforma criada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em parceria com o aplicativo de mensagens, para combater as notícias falsas.
De acordo com o órgão eleitoral, durante os dias 27 de setembro e 15 de novembro, o canal recebeu 4.759 denúncias, mas 129 foram desconsideradas por não estarem relacionadas às eleições.
Em seguida, o TSE encaminhou os casos ao WhatsApp para verificação de possível violação dos Termos de Serviço. Após a primeira etapa de revisão, a empresa identificou números duplicados e inválidos, além de 3.236 contas válidas. Destas, 1.004 foram banidas.
“Dentre as contas banidas, mais de 63% já tinham sido bloqueadas de forma proativa e automática pelo sistema de integridade do WhatsApp, antes mesmo de serem reportadas”, explicou o TSE.
A secretária-geral da Presidência do TSE, Aline Osorio, ressaltou a importância do canal de denúncias para evitar a disseminação de mensagens ilegais durante o primeiro turno. “O disparo em massa de mensagens é uma prática proibida, passível de punição nas eleições. Os eleitores devem estar atentos e denunciar atividades suspeitas que desequilibrem o processo eleitoral”.
O WhatsApp afirmou que a parceria com o TSE reafirma seu compromisso com a integridade das eleições brasileiras. “Os resultados obtidos até o primeiro turno indicam a assertividade das iniciativas implementadas”, comentou Dario Durigan, head de Políticas Públicas do WhatsApp.
Além do canal de denúncias, a parceria entre o TSE e o WhatsApp também incluiu outras três iniciativas: a criação de um chatbot que facilita o acesso dos eleitores a informações relevantes sobre as eleições, a realização de cursos de capacitação para servidores dos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) sobre o combate à desinformação nas plataformas digitais, e a disponibilização de um pacote de figurinhas para incentivar o engajamento dos eleitores no processo eleitoral.
Fonte: UOL
Créditos: UOL