Marcelinho irritou grande parte da torcida corintiana ao se encontrar com o presidente Jair Bolsonaro, em julho deste ano. Na época, ele levou uma camisa do Timão para o mandatário do país, declaradamente palmeirense.
A manobra de Marcelinho logo ficaria clara quando alguns dias depois foi anunciado que ele se candidataria pelo PSL a vereador. Ex-partido de Bolsonaro, a sigla encolheu nessa eleição. A candidata a prefeita, Joice Hasselmann, teve menos de 2% dos votos e o partido elegeu um mísero vereador.
Marcelinho foi apenas o quarto mais votado do partido e teve pouco mais de 7 mil votos. Sim, o mesmo número 7 que tantas alegrias deu para a Fiel, foi o número do fracasso do ex-jogador.
A bola e a urna punem, Marcelinho. Usar o nome do Corinthians em vão, que tem um histórico de luta pela redemocratização do país, para colar a imagem a um presidente de extrema-direita tem seu preço. A Fiel não abandona seus ídolos, mas também não bate palma pra maluco dançar.
Outro ídolo corintiano que acabou se associando a Bolsonaro indiretamente e se deu mal foi Dinei. Candidato a vereador pelo Republicanos, de Celso Russomano, o ex-jogador teve quase 3 mil votos. Foi apenas o décimo-sexto mais votado do partido, que conseguiu eleger quatro vereadores.
Que roubada, hein Dinei?
Fonte: Portal Terra
Créditos: Portal Terra