Durante as investigações que levaram o Ministério Público do Rio (MP-RJ) a denunciar o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), sua mulher, a dentista Fernanda Bolsonaro, e seu ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz , além de mais 14 pessoas, no caso que apura a suposta prática de rachadinha no gabinete do político quando ele era deputado estadual, os promotores estimaram que “o desvio de recursos da Alerj tenha propiciado aos integrantes da organização criminosa acesso a R$ 4,23 milhões”.
Segundo o MP, o valor integral que teria chegado diretamente para o filho mais velho e a nora do presidente da República foi considerado “incalculável”. Só nas despesas pessoais de Flávio e no pagamento de impostos de imóveis do casal, foram identificados pelo menos R$ 419,2 mil quitados em dinheiro vivo.
Ao oferecer a denúncia , apresentada no dia 19 de outubro, o Ministério Público também listou uma série de acusações contra a mulher de Flávio. A promotoria indicou, por exemplo, que a dentista “não realizou nenhum saque em sua conta bancária entre os meses de agosto de 2010 e dezembro de 2014, não contribuindo com qualquer quantia em espécie para pagar as contas do casal nesse período”.
Os advogados do filho “01” do presidente Jair Bolsonaro informaram por nota que “em função do segredo de Justiça , a defesa está impedida de comentar detalhes, mas garante que a denúncia é insustentável”. Eles apontam “vícios processuais e erros de narrativa e matemáticos” no que chamam de “tese acusatória forjada contra o senador ” .
Fonte: IG
Créditos: IG