Cinco países registraram, nos últimos dois dias, recordes de novos casos de Covid-19. São eles: Estados Unidos, Polônia, República Tcheca, Ucrânia e Rússia.
Nos Estados Unidos, pela primeira vez, foram registradas mais de 100 mil novas infecções em 24 horas, segundo monitoramento da universidade americana Johns Hopkins, com 102.831 novos casos na quarta-feira (4).
O recorde anterior era de 30 de outubro, quando haviam sido registradas 99.321 novas infecções em 24 horas. O país também teve 1.097 mortes registradas na quarta-feira, levando o total a 233.717, o maior número do mundo. O Brasil está em segundo lugar, com 161.196 óbitos até as 8h desta quinta (5).
Na Polônia, a maioria das lojas de shoppings, teatros, museus, galerias e cinemas vai fechar a partir de sábado. Por lá, foram registrados 27.143 novos casos nas últimas 24 horas, segundo anúncio feito nesta quinta-feira (5) pelo governo do país. Também foram registradas 367 mortes no mesmo período. O número quase alcançou o recorde diário estabelecido na quarta-feira (4), quando houve 373 mortes pela doença em solo polonês.
Na República Tcheca, o governo endureceu as restrições para combater o vírus em outubro, fechando restaurantes, lojas e locais públicos como piscinas, academias de ginástica, cinemas e teatros. As escolas mudaram para o ensino à distância e há um toque de recolher às 21h.
Os hospitais tchecos vêm sentindo a pressão do aumento do número de casos, inclusive entre as equipes de saúde. As hospitalizações aumentaram 33%, segundo a agência de notícias Reuters, chegando a 8.278 pacientes internados na semana passada. Foram 15.729 novos casos registrados na quarta-feira (4), um recorde.
A Ucrânia teve 9.850 novos casos nas últimas 24 horas, anunciou o ministro da Saúde do país, Maksym Stepanov, nesta quinta-feira (5). O número ultrapassa o recorde, alcançado no dia anterior, de 9.524 novas infecções.
Na terça (3), Stepanov declarou que a situação do coronavírus na Ucrânia estava próxima da catástrofe e que o país precisava se preparar para o pior: “A situação rapidamente muda de difícil para catastrófica. Precisamos nos preparar para o inevitável, é impossível passar facilmente a segunda onda”. Ele também alertou que os recursos de saúde do país se esgotariam caso o número de casos diários ultrapassasse 20 mil.
Na Rússia, além do recorde de novos casos – 19.768 na quarta-feira – foi registrado também um recorde de mortes diárias, com 389 óbitos entre a terça e a quarta-feira.
Dos quase 20 mil novos casos vistos em solo russo na quarta-feira, 5.826 deles, o equivalente a 29%, foram registrados na capital, Moscou. O prefeito moscovita, Sergei Sobyanin, alertou que a situação estava piorando na cidade, e estendeu o período de ensino remoto para alunos de escolas secundárias, que começou há 3 semanas, até 22 de novembro.
Fonte: G1
Créditos: Polêmica Paraíba