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Terremoto de magnitude 7 abala Turquia e Grécia e mata ao menos 4

"Nossas equipes continuam os trabalhos de busca no local", disse o ministro do Interior da Turquia, Suleyman Soylu, no Twitter

Um forte terremoto de 7 graus de magnitude abalou o Mar Egeu nesta sexta-feira (30) perto da Turquia e da Grécia, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, em inglês). Pelo menos 4 pessoas morreram e 120 ficaram feridas, informaram autoridades turcas.

O terremoto provocou desabamentos em diversas regiões na Turquia. Pessoas relataram nas redes sociais a ocorrência de pequenos tsunamis em algumas cidades da costa turca.

Na cidade de Izmir, as pessoas que estavam nos edifícios correram para as ruas em busca de proteção. O prefeito contou à CNN que ao menos 20 prédios foram destruídos na região.

Também foram destruídos edifícios nas cidades de Bornova e Bayrakli, e outros apresentaram rachaduras.

Imagens exibidas por uma emissora local mostraram um carro coberto por escombros de um prédio que desabou e pessoas em busca de sobreviventes em meios aos destroços.

“Nossas equipes continuam os trabalhos de busca no local”, disse o ministro do Interior da Turquia, Suleyman Soylu, no Twitter.

O epicentro do terremoto foi registrado a 17 km da costa de Izmir e com 16 km de profundidade, informou a Presidência de Gestão de Desastres e Emergências da Turquia (AFDA, em inglês).

Zeki Soysal, um morador de Izmir, contou à CNN que conseguiu deixar o prédio em que estava pouco antes de desabar. “Havia uma idosa no edifício, mas a salvamos, ela saiu. Há outro prédio perto desse. Eles continuam tentando retirar as pessoas”, disse ele.

O abalo também foi sentido a 14 km de Néon Karlovásion, na ilha grega de Somos. Os moradores da região, cuja população é de cerca de 45 mil habitantes, foram aconselhados a deixar as áreas costeiras.

“Foi um terremoto muito forte. É difícil ter um grande”, afirmou Eftyhmios Lekkas, chefe da organização de planejamento antissísmico da Grécia, à emissora Greece’s Skai.

Fonte: CNN Brasil
Créditos: CNN Brasil