Repercutiu na Paraíba o decreto do presidente Jair Bolsonaro que autorizava o Ministério da Economia a realizar estudos sobre a inclusão das Unidades Básicas de Saúde (UBS) dentro do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI).
O texto causou polêmica após ser entendido como “privatização” do SUS e foi extinto. Segundo o presidente Jair Bolsonaro, o objetivo seria concluir milhares de unidades de saúde inacabadas. O secretário de estado da saúde, Geraldo Medeiros avaliou que o governo errou em não discutir ‘amplamente’ proposta.
“O decreto contempla basicamente 4 mil obras inacabadas e que o governo não tem dinheiro para finalizar essas obras através de um Programa de Parcerias e Investimentos (PPI). Isso precisaria ter sido discutido junto aos órgãos representativos e aí sim definir exatamente qual a melhor alternativa”, explicou.
O presidente do sindicato dos médicos da Paraíba, Marnio Costa, reprovou o modelo proposto para gerir as unidades de saúde. “No nosso próprio estado a gente tem um exemplo disso, de 2011 a 2018 tivemos uma gestão pactuada e o saldo final de tudo isso a gente conhece”, lembrou.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba