A atual prefeita da cidade de Bayeux, que foi eleita por meio de eleição indireta, Luciene de Fofinho (PDT), iniciou recentemente sua gestão à frente da administração municipal e já está envolvida em suspeitas de superfaturamento de dinheiro público relacionada aos recursos destinados para o combate à Covid-19.
Documentos mostram que a gestora, integrante de um município que faz parte da região metropolitana do Estado, ignorou sua posição geográfica privilegiada e, em vez de buscar firmar contratos para aquisição de material na Capital do Estado e adjacências, tanto por ser mais acessível quanto por proporcionar um maior número de opções, preferiu recorrer a uma empresa pertencente ao vereador Emerson Levi de Medeiros Dantas, da cidade de Santa Luzia, do Sertão da Paraíba, município localizado à 309 km de Bayeux, para locar pavilhões a serem destinados aos hospitais de campanha.
A discrepância na tomada de decisões, no entanto, não ficou só por aí. Dos cinco pavilhões locados, previstos no contrato, apenas três deles foram instalados até agora, sendo um no Hospital Materno-Infantil, outro na policlínica Benjamin Maranhão, e o terceiro na UPA da cidade.
“Faltam dois pavilhões que estavam dentro do contrato. Então se supõe que o pavilhão que estava no comitê central dela seja esses dois que estão faltando a serem instalados no bairro da Imaculada e no bairro Mario Andreazza, daí como os dois não estão no almoxarifado da prefeitura nem no Roll, deduzimos que esse material esteja no comitê de campanha de Luciene”, denunciou uma fonte que pediu anonimato para não sofrer represália da gestão.
Além disso, até agora já foram pagos quase R$ 200 mil do valor contratado, de um total de quase meio milhão de reais. Para piorar, não há, atualmente, nenhum hospital de campanha funcionando na cidade.
Confira fotos da documentação:
Fonte: Blog do Anderson Soares
Créditos: Anderson Soares