O secretário de estado da saúde, Geraldo Medeiros, criticou a postura do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que informou nesta quarta-feira (21), que a vacina chinesa contra a Covid-19 não será comprada pelo Brasil.
A determinação presidencial ocorreu depois que o ministro Eduardo Pazuello havia assinado protocolo para comprar 46 milhões de doses da vacina. Em entrevista à rádio Arapuan FM, Geraldo Medeiros avaliou que os brasileiros devem ter acesso à vacina, independentemente da origem dela, após a comprovação de sua eficácia.
“Ela provavelmente vai estar disponível em janeiro, para o início de uma vacinação lenta e gradual, o ministro inclusive assinou o protocolo para que fosse assinada a aquisição, mas infelizmente o presidente se manifestou, desautorizando essa aquisição, e esperamos que independentemente da origem, os brasileiros recebam a que estiver disponível”, ressaltou.
Ainda de acordo com Geraldo Medeiros, a conscientização da população em relação à pandemia permitirá que a vacinação não seja obrigatória no país. Mais cedo, Jair Bolsonaro publicou nas redes sociais que só permitirá a aplicação de uma vacina “comprovada cientificamente” e “certificada pela Anvisa”, escreveu.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba