Tribuna Livre

RC fala sobre ausência nos debates e diz que há um complô contra ele: “Eu posso escolher onde eu possa e queira ir”

Em entrevista ao tribuna livre, nesta sexta-feira (2), o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), falou que decidiu se candidatar por não ver opções fora do mesmo campo de direita a ultra direita na Capital. “Quando sai do governo do estado, ao não ir para o Senado – que teoricamente tinha uma excelente chance – eu não pensava em disputar 2020. No último dia eu tomei a decisão em função do quadro que se apresentava para João Pessoa, que é uma cidade progressista, sempre buscou candidaturas do perfil do desenvolvimento social”, disse, acrescentando que os demais candidatos teriam uma visão que não leva em conta o pós-pandemia, a desqualificação de serviços públicos e não conseguem elaborar uma proposta de desenvolvimento a médio e longo prazo.

“Me vi na obrigação de colocar meu nome e ser alternativa para a população. Ninguém se perde na volta, porque voltar é um ato de renascer e acho que estou renascendo”, comentou.

Operação Calvário
O candidato afirmou ser vítima de perseguição por parte dos promotores e apontou que mesmo que tenham sido quebrados dos os seus sigilos “não conseguiram encontrar um depósito sequer que não seja compatível com os meus ganhos”, disse. Ele acrescentou que não há como integrar uma organização criminosa, uma vez que elevou o estado. “O tempo é da justiça e vou processar quem disse que minha poupança era produto de esquema de corrupção”, disse.

Coutinho aproveitou para afirmar que as delações contra ele são de pessoas que “precisavam ser ver livres, proteger a família e o patrimônio” e citou o caso da Odebrecht, onde 70% das delações foram descartadas.

Ausência nos debates
O ex-governador, que criticou em 2018 o presidente Jair Bolsonaro por não comparecer aos debates e neste ano Coutinho não foi a nenhum dos três já realizados, dois no Sistema Arapuan e um em outra emissora. Ele alegou que há um complô contra ele e uma rede de mentiras contra sua pessoa. Após insistência de Bruno Pereira, que questionou o fato de o debate ser algo igualitário, Coutinho apontou que o debate [da rádio] teve “baixo nível”. A justificativa não se aplica ao debate da TV que foi polido e debateu ideias e propostas. “Eu posso escolher onde eu possa e queira ir”, afirmou.

Fonte: Paraiba.com
Créditos: Polêmica Paraíba