'CABEÇA' VIROU BOLA

Grupo sofre ameaça de morte após usar ‘cabeça’ de Bolsonaro, em pelada

O grupo americano de arte de rua "Indecline", liderado pelo artista espanhol Eugenio Merino, idealizou o projeto "Freedom Kick" ("Chute para liberdade" em tradução livre) que consistia em usar a cabeça de líderes mundiais "populistas", como Trump e Vladmir Putin, para jogar bola.

O grupo americano de arte de rua “Indecline”, liderado pelo artista espanhol Eugenio Merino, idealizou o projeto “Freedom Kick” (“Chute para liberdade” em tradução livre) que consistia em usar a cabeça de líderes mundiais “populistas”, como Trump e Vladmir Putin, para jogar bola.

O presidente brasileiro Jair Bolsonaro também foi “homenageado”, e um grupo “pegou o baba” com uma réplica de silicone de sua cabeça em São Paulo. Acontece que, segundo a Folha de S. Paulo, alguns bolsonaristas não gostaram da intervenção e começaram a ameaçar de morte os integrantes do movimento.

O baba em São Paulo reuniu operários e opositores do atual governo brasileiro. No final da partida, um dos membros do time entregou a cabeça de Bolsonaro para um cachorro, que saiu curtindo seu novo brinquedo antes de posar para uma foto com toda a equipe.

Crédito: Reprodução/Instagram @Indecline
Coletivo usa ‘cabeça de Bolsonaro’ como bola de futebol em pelada 

A cabeça foi feita de silicone, pesa cerca de dois quilos e levou dois meses para ser feita. A escolha do material se deve tanto a sua elasticidade, tornando mais fácil de trabalhar, quanto ao fato de que o silicone não “engrandece o personagem, diferentemente do bronze”, explicou um dos membros do grupo a Folha de S. Paulo.

Na postagem, o Indecline crítica o atual presidente do Brasil. “Ele se ofende com homossexualidade, feminismo e socialismo, mas fica excitado com toda fantasia de violência contra seus oponentes políticos. Mas os oponentes não são tão rígidos e trazem alegria e movimento à sua resistência, que fez de brasileiros, como Pelé, um ícone em todo o mundo”, escreve o coletivo no post.

Fonte: JORNAL CORREIO
Créditos: Polêmica Paraíba