SEM VACINA, SEM BAFÔMETRO

Testes de bafômetro estão suspensos desde março, na Paraíba

A fiscalização está suspensa desde março, quando se iniciou o fechamento de bares, shoppings e restaurantes, e o número de pessoas circulando pelas cidades. Logo não foi necessária as realizações de blitz.

As operações da Lei Seca na Paraíba estão suspensa desde março, quando devido a pandemia do corona vírus se iniciou o fechamento de bares, shoppings e restaurantes, e o número de pessoas circulando pelas cidades, para isolamento social. Logo não foi necessária as realizações de blitz.

Agora com o retorno das atividades comerciais, a fiscalização está sendo feita apenas por meio de orientações aos motoristas, sem a utilização do etilômetro. Segundo o Major Edimilson Castro, coordenador de Policiamento e da Lei Seca do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PB), o teste não voltou a ser feito, porque traz riscos principalmente para os agentes de fiscalização, já que o motorista precisa soprar para que o nível de álcool seja detectado. “Por mais que o agente utilize máscara de proteção, utilize luvas, protetores faciais, enquanto não tiver sinalização da vacina, é arriscado, então não temos previsão do retorno das ações de forma efetiva.”

No ano passado a operação Lei  Seca flagrou 856 condutores dirigindo seus veículos sob efeito de álcool, na Paraíba.

Quando no teste o nível de álcool é 0,33mg por litro de ar expelido pelos pulmões, é configurado infração de trânsito, a partir de 0,34mg é considerado crime. Quando considerado crime, além da multa, o motorista perde o direito de dirigir por 12 meses, e é encaminhado para delegacia, podendo ser condenado à uma pena de detenção que vai de 6 meses à 3 anos. O motorista que se recusar a fazer o teste também é multado. Se existir a recusa por parte do motorista e o mesmo apresentar sinais de embriagues, o agente pode autuar o condutor em flagrante, por cometer o crime.

A multa prevista para os condutores que dirigem embriagados é no valor de R$ 2.934,70. (infração gravíssima)

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba