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Escudos faciais são menos eficientes contra o coronavírus, diz estudo

Pesquisadores do Instituto Americano de Física concluíram que o equipamento retém menos gotículas que máscaras cirúrgicas e de tecido

Um estudo realizado pelo Instituto Americano de Física, em Maryland, nos Estados Unidos, concluiu que as máscaras com válvulas e os escudos faciais são menos eficazes para conter o novo coronavírus do que outros tipos de máscara, como a cirúrgica e a de pano.

Para testar a eficácia dos diversos equipamentos de proteção individual, adotados para evitar o contágio durante a pandemia, os pesquisadores norte-americanos simularam tosses e espirros e verificaram quais conseguiram reter melhor a dispersão de gotículas.

O resultado indicou que as máscaras de tecido, caseiras e hospitalares, apresentam maior proteção. Apesar disso, especialistas ressaltam que é importante apostar em um duplo obstáculo.

“Isso adiciona proteção, esse é um bom ponto, né? Quer dizer, se você se valer da máscara e, ainda assim, estiver de posse de uma viseira, você está diminuindo a chance, porque você tem uma barreira tanto no nariz como na boca e, usando a viseira, você ainda adiciona proteção em relação a mucosa ocular”, explica o presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, Marco Aurélio Safadi.

O infectologista lembra ainda que o uso de equipamentos de proteção não descartam a necessidade de se manter regras de etiqueta, como cobrir a boca e o nariz com os braços ao tossir e espirrar, e de higiene.

“Higienização das mãos, uso das máscaras e ou dessas viseiras, ou face shields, são sim estratégias relevantes, importantes e eficazes para diminuir o risco de transmissão e de contágio”, conclui o médico.

Fonte: T5
Créditos: T5