A iniciativa COVAX, lançada na semana passada pela OMS (Organização Mundial da Saúde), com o intuito de promover o acesso universal a vacinas contra o coronavírus está monitorando 9 diferentes projetos que poderiam ser usados.
O secretário-geral do órgão internacional, Tedros Adhanom Ghebreyesus, não quis dar nome nem revelar os países que estão por trás desses nove projetos que estão sendo observados, apenas disse que “estamos trabalhando com os laboratórios para fornecer um produto para todos os países, e estabelecer um acesso equitativo a todas as vacinas que forem licenciadas e aprovadas”.
Atualmente, há duas vacinas já registradas e aprovadas em seus países de origem: a vacina russa Sputnik V e a chinesa desenvolvida pelo laboratório CanSino. Outro projeto chinês, do laboratório SinoVac, que realizou parte dos seus testes clínicos no Brasil, também deve concluir seus resultados e estar disponível ao público ainda em 2020, assim como a que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford, do Reino Unido, que também contou com parte dos testes realizados com voluntários brasileiros.
Ghebreyesus também disse que acredita ser pouco provável que a iniciativa COVAX consiga distribuir vacinas este ano, mesmo com alguns projetos estando já prontos ou em vias de estarem.
“Queremos que isso aconteça o antes possível, mas sem ter que saltar nenhuma das etapas que são necessárias para que exista o mínimo de segurança em nossa resposta. Se tudo correr bem, creio que seria possível obter resultados em algum momento do primeiro trimestre de 2021, e estamos trabalhando com essa esperança”, afirmou o secretário-geral.
Fonte: Fórum
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