O ex-vereador carioca Cristiano Girão Matias (ex-PMN e atualmente sem partido) aparece como um dos investigados de mandar assassinar a vereadora Marielle Franco (PSOL/RJ) em um relatório da Polícia Federal (PF) divulgado na noite desta segunda-feira (17) pelo SBT Brasil.
Marielle e seu motorista, Anderson Gomes, foram mortos a tiros em março de 2018. Ela era vereadora desde 2016, mas em 2008 foi assessora de uma comissão na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), a CPI das Milícias, na qual Girão foi indiciado.
Girão foi condenado por chefiar uma milícia a 14 anos de prisão e perdeu o mandato de vereador em 2010. Ele cumpriu parte da pena e agora está em liberdade condicional.
O relatório da PF mostra a possibilidade do assassinato ser uma resposta ao papel de Marielle – e de Marcelo Freixo, que presidia a CPI – em sua prisão.
No dia do assassinato de Marielle, Girão passou 10h em uma churrascaria no Rio. Nesse mesmo dia o marido de sua ex-esposa também foi assassinado. Ele, no entanto, nega qualquer envolvimento e alega não ter conhecido a vereadora.
Fonte: IG
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