Brasileirão

Corinthians barganha na venda de Carlos Augusto, caso raro de 100% dos direitos vinculados ao clube

Com negociação avançada com o Monza, da Itália, pela venda de Carlos Augusto, o Corinthians decidiu tirar o lateral-esquerdo das duas primeiras partidas do Brasileirão e pode não contar com ele novamente na quarta-feira, diante do Coritiba.

Com negociação avançada com o Monza, da Itália, pela venda de Carlos Augusto, o Corinthians decidiu tirar o lateral-esquerdo das duas primeiras partidas do Brasileirão e pode não contar com ele novamente na quarta-feira, diante do Coritiba.

Isso não quer dizer, porém, que a transferência já esteja sacramentada. A diretoria alvinegra tenta barganhar ao máximo nas tratativas a fim de aproveitar um caso raro no elenco. Carlos Augusto é um dos poucos jovens do Corinthians com 100% dos direitos econômicos ligados ao clube.

O Timão avalia que o lateral-esquerdo vale hoje 10 milhões de euros, mas que pode se valorizar ainda mais no futuro – afinal, ele tem apenas 21 anos.

Assim, o clube tenta vender uma parte dos direitos econômicos agora, o que aliviaria a crise financeira enfrentada, e ainda manter participação em uma transferência no futuro.

O Monza está disposto a pagar entre 4 e 5 milhões de euros por Carlos Augusto, algo em torno de R$ 24 milhões e R$ 32,4 milhões na cotação atual. A discussão com o Corinthians se dá nos percentuais. O Timão tenta seguir com 50%, enquanto os italianos oferecem uma fatia menor.

Além do lateral-esquerdo, outros jovens do elenco profissional 100% vinculados ao Corinthians são o goleiro Matheus Donelli, o zagueiro Léo Santos, o lateral-esquerdo Lucas Piton e o meia Ángelo Araos.

O Timão também possui a integralidade dos direitos de alguns atletas mais experientes e com menor potencial de venda, como Boselli, Camacho, Danilo Avelar, Gil e Michel Macedo.

Carlos Augusto está no Corinthians desde a infância e fez toda a sua formação no clube. Como profissional, ele disputou 41 jogos e marcou um gol, sendo campeão paulista de 2019. Na base, conquistou a Taça BH sub-17 de 2015, a Copa do Brasil Sub-17 de 2016 e a Copa São Paulo de Juniores, em 2017.

Nos últimos anos, a diretoria alvinegra adotou uma política de tentar aumentar o percentual que o clube detém de jogadores formados na base.

Nas maiores transferências de sua história, o clube teve de dividir o valor das vendas, tendo ficado com: 70% de Pedrinho, 50% de Paulinho, 40% de Guilherme Arana, 90% de Gil e 30% de Malcom.

 

Fonte: Globo Esporte
Créditos: Polêmica Paraíba