O maior serial killer da Rússia, responsável pela morte de ao menos 83 mulheres, disse em rara entrevista que às vezes sente o desejo de ser executado.
Mikhail Popkov foi condenado à prisão perpétua pelo assassinato de 81 mulheres. Recentemente, o russo admitiu mais dois outros homicídios, ocorridos nos anos 1990. Autoridades, entretanto, acreditam que o número de vítimas possa chegar a 200. Vários desaparecimentos de mulheres que poderiam estar ligados a Popkov, que era policial, ainda são investigados.
A maior parte das vítimas de Popkov também foram estupradas por ele. Algumas delas foram mortas com golpes de taco de beisebol.
“Há momentos em que eu penso que a pena de morte seria melhor. Eu me arrependo do que fiz. Nada daquilo deveria ter acontecido”, afirmou Popkov, de 56 anos, à “Vesti-Irkutsk”.
A onda de matança de Popkov começou em 1992, na cidade de Angarsk (Rússia). O assassino só foi preso vinte anos depois. A pena de morte está sob moratória na Rússia desde 1996.
“Não contei o número de vítimas. As mortes aconteciam da mesma forma: tarde da noite, quando eu estava bêbado”, comentou o russo.
Muitas das vítimas eram atraídas à viatura policial de Popkov quando voltavam de uma noitada. A oferta de carona acaba em estupro e assassinato.
Apelidado de Lobisomem, o serial killer atualmente participa da produção de máscaras contra o coronavírus na colônia penal onde vive.
Fonte: Extra
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