queda de qualidade

PESQUISA PB: após experiência com ensino remoto, 72% dos universitários da PB querem voltar às aulas presenciais

Mais da metade dos universitários (72%) da Paraíba matriculados em cursos presenciais da rede particular preferem ter somente aulas presenciais após o fim da pandemia. A pesquisa do PRAVALER, maior fintech de soluções financeiras para educação do Brasil, mostra que 28% dos alunos paraibanos gostariam de aderir ao modelo híbrido - que mistura aulas presenciais com virtuais - e nenhum dos entrevistados escolheriam estudar de maneira remota. Os dados da PB fazem parte do levantamento "O comportamento do aluno do ensino superior presencial durante a pandemia", que ouviu aproximadamente mil alunos de instituições de ensino superior privado de todas as regiões do Brasil.

Mais da metade dos universitários (72%) da Paraíba matriculados em cursos presenciais da rede particular preferem ter somente aulas presenciais após o fim da pandemia. A pesquisa do PRAVALER, maior fintech de soluções financeiras para educação do Brasil, mostra que 28% dos alunos paraibanos gostariam de aderir ao modelo híbrido – que mistura aulas presenciais com virtuais – e nenhum dos entrevistados escolheriam estudar de maneira remota. Os dados da PB fazem parte do levantamento “O comportamento do aluno do ensino superior presencial durante a pandemia”, que ouviu aproximadamente mil alunos de instituições de ensino superior privado de todas as regiões do Brasil.

Segundo a pesquisa, a maioria dos alunos da PB (77%) teve a primeira experiência com ensino remoto durante a quarentena e 53% deles disseram que houve queda de qualidade dos cursos neste período de aulas virtuais. Os dados ajudam a explicar a vontade de voltar ao modelo presencial.

Rafael Baddini, sócio-diretor de estratégia de negócio do PRAVALER, analisa que a avaliação dos estudantes não é sobre a educação à distância tradicional, já que os alunos tiveram o primeiro e único contato no formato virtual na quarentena de uma maneira emergencial. “O que vimos foi basicamente a metodologia presencial transmitida remotamente, quando a EAD tem formatos próprios e diferenciados”, ressalta. Para as instituições de ensino, a reviravolta da quarentena deve servir como um despertar para o fato de que o nível de exigência dos alunos será maior e que é preciso aprimorar a dinâmica atual, complementa Baddini.

Outro fator que levou à má experiência virtual foi falta de relacionamento presencial. Quando perguntados sobre os pontos negativos das aulas remotas, cerca de 37% apontaram a ausência de contato com colegas e professores como o principal. Em seguida, o motivo mais relevante foi o local adequado para estudar (23%).

“Para um futuro próximo, devemos ver a consolidação da ‘mistura’ entre presencial e remoto, conhecido como ensino híbrido. Ele mescla aulas remotas, com conteúdo de qualidade, e atividades práticas e em grupo, presenciais, garantindo a convivência dos alunos, mas ainda mantendo os benefícios da tecnologia. É como um trabalho remoto, com idas periódicas ao escritório para reunir todo o time”, explica Baddini.

Aulas remotas na pandemia reduzem tempo de estudo

Embora as faculdades e universidades privadas tenham disponibilizado aulas remotas na mesma carga horária do formato presencial, universitários da PB assumem que estão dedicando menos tempo aos estudos durante a pandemia. Mais da metade dos alunos (51%) diz que estuda de 2h a 8h semanais. Ou seja, o rendimento nos estudos caiu drasticamente, já que a carga horária semanal das aulas presencial é de, no mínimo, 15 horas. Apesar da redução do deslocamento imposto pela quarentena, apenas 21% dos estudantes dizem que estudam um período de 9h a 17h por semana, segundo o relatório.

Com entrevistas em todas as regiões do Brasil, a pesquisa ouviu 955 estudantes matriculados em cursos presenciais do ensino superior privado. Alunos da rede particular representam 75% das matrículas do ensino superior do Brasil. As matrículas em instituições privadas são cerca de 6,3 milhões, enquanto nas instituições públicas está em torno de 2 milhões, segundo dados do Censo da Educação Superior de 2018. O período de entrevistas ocorreu entre 9 e 16 de junho, quando já havia três meses desde que as instituições de ensino superior foram fechadas.

Sobre o PRAVALER
O PRAVALER é a principal fintech de soluções financeiras para Educação do Brasil. A companhia foi a primeira desse segmento fundada no País e está entre as mais importantes, segundo estudo publicado pela KPMG. O processo para contratação de seus serviços é zero burocrático e 100% online. A empresa atua no mercado há 19 anos e tem entre seus principais acionistas o Banco Itaú. Em 2020, a fintech foi listada entre as empresas que crescem mais rápido nas Américas pelo Financial Times. Com faturamento de 250 milhões e mais de 300 colaboradores que fazem a diferença todos os dias, o propósito do PRAVALER é ampliar o acesso à educação, com a missão de beneficiar um milhão de alunos até 2025, transformando suas vidas e de suas famílias.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba