Com o intuito de seguir a carreira política e se tornar prefeito, o padre, Severino Firmino, tomou uma decisão: largou a batina, desceu a serra, haja vista que comandava a paróquia Nossa Senhora das Mercês, e veio a Pocinhos fazer politicagem.
Ele se aliou ao prefeito, Cláudio Chaves, ao empresário, Hélio do Frango e ao vereador, Emmanoel Pereira, celebraram um acordo para a realização de pesquisas eleitorais, onde o melhor nome seria ungido para ser o candidato a prefeito apoiado por todo o grupo da situação.
Emmanoel pulou fora do barco e disse que acordo era para ser descumprido, provocando uma não pequena celeuma no grupo.
Hélio, irritado, pulou fora e anunciou na última terça-feira (21) sua desistência de postular a Prefeitura.
Já Severino, que queria seguir os passos do colega de batina, padre Galvão que, por muitos anos, comandou a política pocinhense, foi enganado e agora não sabe o que fazer, pois teve o seu tapete puxado descaradamente e sentiu na pele que na política se confia desconfiando
Oposição
Enquanto isso, o grupo liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, segue coeso, tendo o nome de Eliane Galdino, confirmado oficialmente como pré candidata à prefeita pelo Avante e com grandes chances de lograr êxito no pleito de novembro.
Adriano, que não tem nada a ver com o bate cabeça da situação, é, de longe, o maior líder político de Pocinhos, tendo sido vereador e três vezes prefeito do município.
Sob sua liderança, o grupo de oposição tem se fortalecido, principalmente devido a baixa popularidade do atual prefeito, que simplesmente abandonou a cidade e enfrente uma rejeição que ultrapassa os 70%.
Adriano, que anunciou à imprensa local na terça-feira a pré-candidatura de Eliane, assiste de camarote a derrocada dos seus adversários, que não se entendem e até um padre, que deixou a batina, é enganado no xadrez político pocinhense.
Fonte: Heleno Lima
Créditos: Polêmica Paraíba