O assessor especial da Presidência da República, Tércio Tomaz Arnaud, apontando como um dos integrantes do chamado “gabinete do ódio”, testou positivo para Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
A informação foi revelada pela colunista Bela Magale, do jornal O Globo. Tércio atua nas redes sociais do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), também diagnosticado com a doença.
O assessor especial foi apontado em relatório do Facebook publicado na última quarta-feira (8/7) como integrante do esquema de compartilhamento de notícias falsas em redes sociais.
Tércio, que ganha mais de R$ 13 mil por mês, teria organizado ataques, por exemplo, aos ex-ministros Sergio Moro e Luiz Henrique Mandetta.
A plataforma anunciou a exclusão de 35 contas, 14 páginas e um grupo no Facebook. Além disso, outros 38 perfis no Instagram, que pertence ao Facebook, também foram excluídos.
O Metrópoles revelou, com base em dados disponibilizados pelo Portal da Transparência, que Tércio já acompanhou o presidente em 15 viagens oficiais. Ao todo, os deslocamentos custaram R$ 6.006,24.
O valor desembolsado pelo poder público nas viagens de Tércio não é alto, mas comprova a intimidade dele com o alto escalão do governo. O assessor só executou deslocamentos nacionais e esteve em São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Sul.
Fonte: Metrópoles
Créditos: Metrópoles