Prorrogação

FAMINTOS: MPF solicita que servidores da PMCG permaneçam afastados por mais 180 dias

O Ministério Público Federal solicitou que a Justiça Federal da Paraíba mantenha por mais 180 dias o afastamento de cinco servidores da Prefeitura Municipal de Campina Grande, que são investigados na Operação Famintos.

O Ministério Público Federal solicitou que a Justiça Federal da Paraíba mantenha por mais 180 dias o afastamento de cinco servidores da Prefeitura Municipal de Campina Grande, que são investigados na Operação Famintos. A Operção Famintos investiga a formação de uma Organização Criminosa na estrutura da prefeitura da Rainha da Borborema que fraudava licitações e desviava o dinheiro da merenda escolar da cidade.

A procuradora de Justiça Acácia Suassuna, que é a autora do pedido, apontou em sua solicitação que os servidores investigados poderiam integrar “os núcleos administrativo e político da organização criminosa desarticulada pela Operação Famintos”.

Foi pedido o afastamento cautelar da ex-diretora Administrativa e Financeira da Secretaria de Educação de Campina Grande, Maria do Socorro Menezes de Melo; do ex-presidente da Comissão de Licitações do município, Helder Giusepe Casulo de Araújo; do motorista José Lucildo da Silva e das servidoras Marisette Ferreira Tavares e Maria José Ribeiro Diniz.

Acácia Figueiredo ressalta que , desde março do presente ano, as atividades investigatórias sofreram significativas limitações em virtude das medidas de combate à pandemia de Covid-19, o que comprometeu a celeridade das investigações.

A procuradora acrescentou em seu pedido que, diante disso, e da iminência da expiração do prazo de afastamento dos cargos em questão, faz-se necessária a sua renovação. Ela registra, ainda, que a prorrogação da medida cautelar não acarretará prejuízo aos investigados, uma vez que, por disposição expressa da regra do §5º do art. 2º da Lei n° 12.850/20131, eles continuam sendo remunerados.

leia também: OPERAÇÃO FAMINTOS: Polícia deflagra 3ª fase na investigação da merenda escolar em Campina Grande

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba