O auxílio emergencial terá mais duas parcelas de R$ 600, informou o ministro da Economia, Paulo Guedes, em cerimônia no Palácio do Planalto. Bolsonaro, que assinou o decreto estendendo o benefício na tarde desta terça-feira (30) chegou a dizer que vetaria o valor de R$ 600, mas tomou a decisão para evitar atritos com o Congresso.
Ainda na manhã de hoje, Bolsonaro ouvia auxiliares sobre a melhor opção de pagamento. Segundo um ministro ouvido pelo UOL, a decisão foi tomada para evitar um desgaste com deputados e senadores. Para mudar o valor do auxílio ele teria de enviar um novo projeto de lei ao Congresso e corria o risco de ser derrotado.
O auxílio emergencial foi criado em abril para ajudar trabalhadores sem carteira assinada, autônomos, MEIs e desempregados durante a crise gerada pela pandemia do coronavírus. O prazo para solicitação das três parcelas de R$ 600 oferecidos na primeira leva do programa acaba nesta quinta-feira (2).
Divergência entre governo e Congresso
Os ministérios da Economia e da Cidadania defendiam o valor escalonado em três parcelas: uma de R$ 500, outra de R$ 400 e outra de R$ 300, totalizando R$ 1.200. Por outro lado, a ala política do governo alertou que o ideal seria evitar um novo desgaste com o Congresso.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defendia publicamente manter o benefício em mais duas parcelas de R$ 600 (também totalizando R$ 1.200).
Hoje pela manhã, Guedes afirmou que o governo concederia mais três parcelas do auxílio emergencial, sem confirmar o valor de cada uma. A afirmação foi feita em audiência no Congresso.
Fonte: com UOL
Créditos: com UOL