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TESE GALDINIANA ( parte II ): Você sabe qual é o principal problema do Brasil? - Por Por Rui Galdino

O Brasil tem a maior DESIGUALDADE SOCIAL DO MUNDO! Aqui também temos as maiores taxas de juros bancários do mundo!

Meus amigos, minhas amigas, meus caros leitores. Dando continuidade à minha TESE sobre o futuro do Brasil e sempre respeitando às opiniões em contrário, hoje vamos falar do maior problema brasileiro na minha visão: A DESIGUALDADE SOCIAL. Engana-se quem pensa que o nosso maior problema é a CORRUPÇÃO, não, não é! A corrupção é também um outro grave problema que dificulta a vida das pessoas, enriquece os ladrões do dinheiro público, mata muita gente, atrasa o nosso desenvolvimento, trava o progresso, etc, e que precisa ser combatida com veemência. No entanto, indubitavelmente, o nosso maior problema é a gravíssima desigualdade social que o Brasil carrega nas costas e que só vem aumentando nos últimos anos. E o pior, é que até então, pouco ou quase nada tem sido feito no sentido de combater esse mal. E digo mais: se ninguém fizer alguma coisa urgentemente, esta “bomba” vai explodir em breve com consequências imprevisíveis. O alerta está feito!

O Brasil tem a maior DESIGUALDADE SOCIAL DO MUNDO! Aqui também temos as maiores taxas de juros bancários do mundo! Sim, estamos falando de economia interna, em que o Brasil tem também o sistema bancário mais perverso, cruel e desumano do mundo, principalmente, com os mais pobres. Então, como crescer e se desenvolver dessa maneira? Impossível! Atualmente, já passamos de 210 milhões de brasileiros. Desse total, temos 1 milhão de brasileiros ricos, 40 milhões de brasileiros classe média e pasmem, temos 170 milhões de brasileiros entre pobres e miseráveis. Já pensou que loucura?

Na verdade, a sociedade brasileira é uma panela de pressão em ebulição e prestes a explodir! O rico está ficando cada vez mais rico e o pobre cada vez mais pobre. A classe pobre trabalha apenas para pagar dívidas infindáveis e a classe média está sufocada, ambos são verdadeiros “escravos econômicos”. Além disso, os desempregados, que já passam dos 50 milhões de brasileiros, estão vivendo como verdadeiros “zumbis”, perambulando pelas ruas, sem saber o que fazer e nem para onde ir. O coronavírus veio agravar a situação, porém, a gravíssima desigualdade social em nosso país sempre existiu e ela é fruto da ganância financeira dos bancos e da classe dominante.

Então, como mudar para melhor o nosso Brasil? Só tem um jeito, diminuindo e tentando equalizar as desigualdades sociais. Mas como? Precisamos de uma nova Constituição Federal que seja mais enxuta e menos complicada. Precisamos diminuir o tamanho do estado e torná-lo mais eficiente. Precisamos fortalecer a nossa democracia, porém, com um regime mais forte que seja implacável e intolerante com a safadeza, corrupção e a ganância dos poderosos.

O Brasil só vai crescer economicamente e diminuir as desigualdades sociais, quando tivermos um crédito bancário mais justo, ou seja, mais barato para a população pobre e a classe média. Só assim, poderemos ter investimentos mais seguros, com o crescimento da economia, geração de emprego e renda. Além disso, temos que acabar com a famigerada cobrança de 15% DE JUROS sobre o capital próprio para investimentos. Como pode um país onde os bancos cobram cerca de 12% de juros ao mês de seus clientes e toma dinheiro de seus investidores a menos de 7% ao ano? Sem falar no cheque especial, que pode chegar no acumulado da dívida a cerca de 500% ao ano. ISSO É UM ABSURDO, pois, só no Brasil acontece tamanha insensatez em que os bancos vendem “esperança” em cima do desconhecimento da população. É por isso, que os bancos e corretoras aumentam seus lucros de maneira exorbitante a cada ano, inclusive, em épocas de crises financeiras. Para os bancos, não tem tempo ruim, pois, lucram muito e não estão nem aí. O povo que se exploda!

Na verdade, o Brasil precisa urgentemente de uma profunda reforma TRIBUTÁRIA, que simplifique os impostos, combata a sonegação com mais eficiência, diminua a alíquota de impostos cobrados sobre BENS e SERVIÇOS ( que hoje é mais de 50%, para no máximo 25% ), tenha a coragem de taxar as grandes fortunas, as heranças, o patrimônio especulativo e as pessoas mais ricas que não pagam impostos, como acontece no resto do mundo. Só assim, o governo terá mais dinheiro e condições estimular o crescimento econômico e investir em educação, saúde, infraestrutura, segurança, etc, diminuindo as desigualdades sociais.

Com relação aos bancos, é preciso abrir urgentemente a concorrência internacional, como fizemos com os automóveis, permitindo a entrada de bancos estrangeiros no Brasil. Os bancos estatais a exemplo do Banco do Brasil, Caixa Econômica, BNDES, BNB, etc, além de mal geridos, não devem visar lucros excessivos, pois, existem com a finalidade de manter o equilíbrio nacional, então, tem que incentivar uma política agressiva de juros baixos, só assim forçarão os bancos privados e corretoras a também baixarem suas taxas de juros, no sentido de fomentar o desenvolvimento social e a economia do país, caso contrário, NADA MUDARÁ.

A rede pública e privada de ensino tem que ter em seus planos curriculares, desde o ensino básico até o superior, uma disciplina chamada EDUCAÇÃO FINANCEIRA. Mas os poderosos não permitem, pois, não querem que o povo entenda de economia e finanças, ou seja, quanto mais complicado e burocrático for as coisas, melhor para a classe dominante eos bancos. Os ricos, além de pagar menos impostos do que os pobres no Brasil, possuem maior patrimônio, acumulam grandes fortunas e na maioria das vezes de maneira desonesta. Isso não é justo e é causa de toda desigualdade social no país. Está na hora de mudar essa realidade cruel e desumana.

O Brasil precisa de governantes fortes e que tenha autoridade. Para isso, precisamos de líderes corretos, honestos, que tenha a confiança e a admiração da grande maioria do seu povo. Precisamos de um LÍDER que UNA o povo brasileiro, que tenha uma visão social justa e a devida coragem de realizar as mudanças que o país clama. Como pode um banqueiro, ser ministro da Economia ou presidente do Banco Central? Já imaginou um presidente da república, banqueiro? É o mesmo que colocar a raposa para cuidar do galinheiro! Saibam que DINHEIRO e RIQUEZA são coisas diferentes, por isso, o Brasil é RICO e tem uma população POBRE. Então minha gente, ou se começa as mudanças como devem ser ou em breve, teremos o caos social em nossa nação e o desmantelo será grande!

Eu vejo e escuto dizer por muitos burocráticos de plantão e que vivem a serviço do SISTEMA ATUAL, que se baixarem os juros e diminuírem os impostos, muita gente vai tirar o dinheiro do Brasil e investir lá fora… kkkkkk… MENTIRA, BALELA, ENGANAÇÃO! Deixem ir, pois em economia, não tem espaço vazio, eles podem até levar o dinheiro, mais a riqueza fica e outros virão ocupar os seus lugares e trazer novos capitais para investimento, basta o Brasil ter uma política econômica séria, estável e justa.

O LIBERALISMO é muito bom e necessário, mas como defender um liberalismo econômico num país como o Brasil com extrema desigualdade social? Com banqueiros cuidando da nossa economia? Isso não é justo, é pura covardia, pois, a grande maioria da população que é paupérrima não tem as mesmas condições e armas para competir no mercado. Diminuam as desigualdades sociais, coloquem as pessoas certas nos lugares certos, dando oportunidades e igualdade de condições, abram o país para os bancos internacionais e aí SIM, teremos como defender com veemência um FORTE LIBERALISMO ECONÔMICO, implantando um livre comércio mais justo e um novo tempo para o Brasil. É por aí o caminho… VIVA UM NOVO BRASIL!

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Rui Galdino