Foi preso nesta sexta-feira (29), depois de quatro dias de protestos, o policial branco envolvido na morte de um cidadão negro na cidade americana de Minneapolis.
Derek Chauvin foi acusado de homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Outros três policiais ainda estão sob investigação.
Um vídeo revelou que Chauvin ajoelhou sobre o pescoço de George Floyd por quase nove minutos, apesar das súplicas da vítima e das testemunhas para que parasse. A promotoria afirma que a autópsia preliminar concluiu que Floyd não morreu por asfixia ou estrangulamento, mas que a ação do policial contribuiu para a morte, já que Floyd era cardíaco e hipertenso.
Na noite de quinta (28), manifestantes saquearam lojas e incendiaram a delegacia onde os policiais trabalhavam. Os quatro foram demitidos.
As manifestações se espalharam por várias cidades americanas. Em Nova York, centenas de pessoas protestaram contra o racismo e a violência policial, dois problemas que os nova iorquinos conhecem bem.
Numa rede social, o presidente Donald Trump chamou os manifestantes de Minneapolis de “bandidos” e escreveu: “quando os saques começam, os tiros começam”. O Twitter cobriu a postagem com um alerta de que ela “enaltece a violência”, mas que não seria apagada por ser de interesse público.
Foi a segunda vez que essa mesma rede social interveio em mensagens do presidente. A primeira, no início da semana, foi depois que Trump afirmou que o voto pelo correio, legal nos Estados Unidos, levaria a fraudes nas eleições.
Na quinta, Trump assinou um decreto para tentar limitar o controle das redes sociais sobre o conteúdo que os usuários publicam nas plataformas.
Na noite desta sexta, a Casa Branca foi isolada por causa dos protestos em volta da sede do governo americano. As manifestações contra a morte de George Floyd são registradas em várias cidades do país.
Fonte: G1
Créditos: G1