Apoiadores de Jair Bolsonaro agrediram com chutes, murros e empurrões as equipes de profissionais da Globo, Estado e Folha de S.Paulo que acompanhavam uma manifestação pró-governo realizada neste domingo, 3, em Brasília. O fotógrafo Dida Sampaio, do Estadão, registrava imagens do presidente em frente a rampa do Palácio do Planalto, na Esplanada dos Ministérios, numa área restrita para a imprensa quando foi agredido. A informação é do jornal Estado de S.Paulo.
Segundo a reportagem, Sampaio usava uma pequena escada para fazer o registro das imagens quando foi empurrado duas vezes por manifestantes, que desferiram chutes e murros nele. O motorista do jornal, Marcos Pereira, que apoiava a equipe de reportagem também foi agredido fisicamente com uma rasteira. Os manifestantes gritavam palavra de ordem como “fora Estadão”.
Os dois profissionais precisaram deixar o local rapidamente para uma área segura e procuraram o apoio da polícia militar. Eles deixaram o local escoltados pela PM. Os profissionais passam bem. Os repórteres Júlia Lindner e André Borges, que também acompanham a manifestação para o Estadão, foram insultados, mas sem agressões.
De acordo com a Folha de S. Paulo, Jair Bolsonaro foi alertado, conforme é possível ver em vídeo da transmissão que fez ao vivo via rede social, sobre as agressões a profissionais da Rede Globo e nada fez.
“Expulsaram os repórteres da Globo, expulsaram os repórteres”, disse uma pessoa a Bolsonaro, que respondeu: “pessoal da Globo vem aqui falar besteira. Essa TV foi longe demais”.
No vídeo publicado pelo @estadao, além de Dida e a equipe do jornal, o fotógrafo @orlandobrito também foi insultado pelos manifestantes. Brito tem 70 anos e é um dos fotógrafos mais respeitos do nosso país. Trabalha desde 65 e cobriu a Ditadura Militar. pic.twitter.com/kQduhf5I8z
— Gabriela Nolasco (@gabinolasco) May 3, 2020
No vídeo publicado pelo @estadao, além de Dida e a equipe do jornal, o fotógrafo @orlandobrito também foi insultado pelos manifestantes. Brito tem 70 anos e é um dos fotógrafos mais respeitos do nosso país. Trabalha desde 65 e cobriu a Ditadura Militar. pic.twitter.com/kQduhf5I8z
— Gabriela Nolasco (@gabinolasco) May 3, 2020
Fonte: Brasil 247
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