Investigar é papel secundário do CNJ, diz o novo corregedor Francisco Falcão

O novo corregedor nacional de Justiça, Francisco Falcão, defendeu nesta terça-feira (11),”rigor” contra irregularidades, mas afirmou que investigar juízes é papel “secundário” do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Desde o último dia 6, Falcão, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), substitui no cargo a colega Eliana Calmon, cujo mandato de dois anos se encerrou.

Para ele, a função principal do órgão de fiscalização do Judiciário é “uniformizar” a atuação das corregedorias, a fim de que elas promovam apurações de forma eficiente.

Natural do Recife, Francisco Falcão tem 60 anos. Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco e entrou para a magistratura em 1989. Ministro do STJ desde 1999, foi indicado para a corregedoria pela presidente Dilma Rousseff. O magistrado é o quinto corregedor do CNJ, criado em 2004 e composto por 15 integrantes.

“O papel principal da corregedoria não é investigação. O papel principal da corregedoria é promover e uniformizar os procedimentos do Poder Judiciário, de uma forma que o tribunal do Amazonas tenha a mesma linguagem que o tribunal do Rio Grande do Sul […] Essa questão disciplinar é uma questão secundária”, disse.

Do Blog com G1