Defesa

Cabo Gilberto responde Kim Kataguiri e rechaça impeachment: 'Bolsonaro não cometeu crimes'

O deputado estadual Cabo Gilberto Silva (PSL) rebateu, nesta quinta-feira (29), argumentos apresentados pelo deputado federal Kim Kataguiri (MBL), que em entrevista ao Sistema Arapuan, defendeu o impeachment de Jair Bolsonaro. Para o parlamentar paraibano, o presidente da República 'não cometeu nenhum crime'. 

O deputado estadual Cabo Gilberto Silva (PSL) rebateu, nesta quinta-feira (29), argumentos apresentados pelo deputado federal Kim Kataguiri (MBL), que em entrevista ao Sistema Arapuan, defendeu o impeachment de Jair Bolsonaro. Para o parlamentar paraibano, o presidente da República ‘não cometeu nenhum crime’.

“Eu discordo totalmente desse pedido de impeachment. Não existe nenhum crime cometido pelo presidente da República. Não existe clima para isso, também. Estamos numa pandemia feroz, onde temos que ter união nesse momento difícil”, considerou Cabo Gilberto.

O parlamentar também criticou o ‘alinhamento’ entre o MBL e partidos de esquerda, que também defendem a saída de Bolsonaro. “O presidente não cometeu nenhum crime.  A maioria dos pedidos foi feito pelos partidos que fizeram uma defesa ferrenha dos governos do PT e abriram a boca para falar em ‘golpe’. O que estamos falando da saúde pública, é por conta do desvio bilionário que houve na copa do mundo e nas olimpíadas”, disse.

MBL

O líder do Movimento Brasil Livre (MBL) e deputado federal Kim Kataguiri (DEM) disse ao Sistema Arapuan, nesta trça-feira (28), que os deputados que têm um posicionamento parecido com parlamentares paraibanos, que defendem ‘equilíbrio’ e que evitam discutir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro, deverão mudar de ideia com o agravamento da crise e a perda do apoio popular pelo Governo Federal. Ele é autor de um pedido de cassação do presidente da República.

Kim fez uma comparação do atual contexto político-social com o processo de afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). “Alguns deputados que têm esse discurso de manter o equilíbrio, mas é um pensamento mais institucional, que ao longo do tempo não se sustenta. É o mesmo discurso que a gente escutou quando a gente protocolou o pedido de impeachment da Dilma, lá atrás em 2015. Demorou um ano para que o tempo das ruas, o tempo dos anseios populares, chegue no parlamento. Então é natural que os parlamentares estejam num ritmo mais lento”, disse.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba