As regras de confinamento aplicadas pela maioria dos países e o encerramento de clínicas de saúde por conta da falta de pessoal e material de proteção, poderá, alerta a ONU, levar a um pico de nascimentos no pós-pandemia.
Segundo o estudo, é esperado que este tipo de ‘problema’ surja nos próximos seis meses em 114 países de baixo e médio rendimento, ou seja, onde os cuidados de saúde são menos desenvolvidos.
A investigação do UNFPA, desenvolvida em parceria com Avenir Health, da Johns Hopkins University (Estados Unidos) e da Victoria University (Austrália), revela ainda que, segundo as estimativas possíveis, a cada trimestre, por conta da interrupção dos serviços de saúde sexual e reprodutiva haverá dois milhões de mulheres adicionais que possivelmente pararam de usar contraceptivos.
O impacto será sentido mais tarde e deverá colocar em causa os esforços já feitos e que se consubstanciaram no uso de contraceptivos, sendo que este número, segundo o relatado pelo El País, quase duplicou em duas décadas, passando dos 470 milhões que usaram pílulas ou outros métodos contraceptivos em 1990 para 840 milhões em 2018.
Fonte: Notícias ao Minuto
Créditos: Notícias ao Minuto