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ESTUDO: Hidroxicloroquina precoce reduziu mortes em 60%, diz Prevent Senior

A operadora afirma que o tratamento em estágio precoce da doença, associado ao isolamento social dos beneficiários, levou a queda de 80% no movimento nas unidades de pronto-socorro. Hoje, somente 60% dos leitos da operadora destinados ao tratamento de covid-19 estão ocupados. Até agora, 380 pacientes com coronavírus tiveram alta dos hospitais da Prevent Senior.

Estudo elaborado pela operadora de saúde Prevent Senior avalia o uso da hidroxicloroquina ainda em estágio precoce para pacientes com suspeita de terem contraído o novo coronavírus. De acordo com a pesquisa, o uso da medicação no estágio inicial da doença, quando o paciente tem apenas sintomas comuns de gripe, tem efeito importante para desafogar hospitais em um cenário de pandemia. A pesquisa aguarda publicação na revista médica PLOS Medicine.

A operadora afirma que o tratamento em estágio precoce da doença, associado ao isolamento social dos beneficiários, levou a queda de 80% no movimento nas unidades de pronto-socorro. Hoje, somente 60% dos leitos da operadora destinados ao tratamento de covid-19 estão ocupados. Até agora, 380 pacientes com coronavírus tiveram alta dos hospitais da Prevent Senior.

O número de mortes por covid-19 caiu 60% e a média de idade dos pacientes que morrem subiu de 80 para 83 anos, segundo o médico e diretor-executivo da Prevent Senior, Pedro Batista Júnior. A redução das mortes não está registrada no estudo atual e deve ser incluída em publicação posterior.

O estudo enviado à PLOS Medicine foi feito com 636 pacientes, sendo que 412 tomaram a hidroxicloroquina associada à azitromicina logo nos primeiros dias de sintomas. Os outros 224 não tomaram e funcionaram como grupo de controle. A conclusão da operadora, que atende majoritariamente idosos, é de que o protocolo evitou uma internação para cada 28 pacientes que iniciaram o tratamento.

 “No contexto de uma pandemia de covid-19, evitar uma única internação em cada grupo de 28 pacientes pode significar, em termos demográficos, a diferença entre saturar ou não a capacidade de atendimento dos serviços de saúde”, afirma a companhia. “É um estudo que coloca na mão dos médicos a responsabilidade de avaliação clínica e acompanhamento”, afirma Júnior.

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Fonte: Exame
Créditos: Exame