Os profissionais de saúde que atuam no Hospital da Criança e do Adolescente, em Campina Grande, estão ameaçando interromper as atividades. Eles denunciam a precariedade dos equipamentos de proteção individual (EPI’s) disponibilizados pela direção da unidade.
Os trabalhadores afirmam que são obrigados a trabalhar durante 12 horas por dia com um capote fino e duas máscaras, tendo que manter contato com pacientes suspeitos da COVID-19.
Procurada pelos enfermeiros e técnicos em enfermagem, a direção da unidade prometeu que se reuniria com os profissionais, mas o encontro nunca aconteceu.
Em contato com a reportagem do Polêmica Paraíba, a diretora-geral do hospital, Dra. Dagjane Frazão, existem EPI’s suficientes na unidade, inclusive máscaras cirurgicas, que são distribuídas normalmente entre profissionais e pacientes, e máscaras do tipo N95, que de acordo com a médica, são para uso exclusivo para aqueles que necessitarem estar em contato direto com pacientes suspeitos de Coronavírus, o que ainda não aconteceu na unidade.
Ainda de acordo com a diretora-geral, também há, em quantidade suficiente, capotes finos para uso normal pelos profissionais, e capotes impermeáveis, que, a exemplo das máscaras N95, também só devem ser usados, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, caso haja a necessidade de contato com pacientes suspeitos de COVID-19.
A médica esclareceu ainda que, compreendendo o momento de desespero por que passam os profissionais da unidade, se reuniu nesta terça-feira (23) com a equipe de enfermagem e que vai se encontrar amanhã com os demais servidores do hospital, com o objetivo de tranquilizá-los.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba