Medo

CBF estuda anular Estaduais de 2020

O Brasil teve seu  20º dia da crise do coronavírus pior do que a Itália, pais mais afetado da Europa.

Foram contabilizados 291 casos confirmados contra três, no mesmo período.

Hoje, a terrível contabilidade chega, de acordo com o Ministério da Saúde, a 291 infectados.

Os ônibus de São Paulo estão proibidos de chegar ao Rio de Janeiro.

Escolas estão fechadas.

Supermercados já começam a limitar os produtos que as pessoas têm direito de levar.

Álcool em gel e máscaras, que protegem do vírus, se usados corretamente, sumiram. E quando são encontrados, seus preços são exorbitantes.

Há campanha para que as pessoas fiquem em casa.

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Instituicional, general Augusto Heleno, é o ‘infectado célebre’ desta quarta-feira, dia 18 de março.

O vírus se alastra no território nacional.

Diante desse quadro é inconcebível os campeonatos de futebol continuarem.

Mato Grosso do Sul, Amapá, Paraíba, Roraima, Mato Grosso, Pará e Tocantins insistem e querem seguir jogando, mesmo com os portões fechados.

Mas o presidente da CBF, Rogério Caboclo, está sendo muito pressionado. O Ministério da Saúde quer que o futebol seja suspenso como um todo no país.

Os jogadores estão dando exemplo absurdo nos gramados. Tendo todo tipo de contato físico.

As vidas dos atletas, árbitros, jornalistas e funcionários dos estádios estão expostas.

Os atletas estão com medo.

Mas são obrigados por seus clubes a atuarem.

Os atletas não têm proteção efetiva de nenhum sindicato nesses estados.

Nem um órgão representativo de jogadores se manifesta.

Eles estão entregues à própria sorte.

Caboclo já percebeu a gravidade da situação.

E  a falta total de bom senso dos presidentes destas sete federações.

 

Fonte: R7
Créditos: Polêmica Paraíba