“Nenhuma mulher ficará para trás”, prometeu a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, ao relembrar o significado da Solenidade de Reparação Simbólica à memória da defensora dos direitos humanos Margarida Maria Alves. O evento foi realizado em outubro do ano passado, em João Pessoa. A ocasião também foi marcada pelo encerramento do Caso 12.332, da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), que investigava o assassinato da sindicalista paraibana.
Em entrevista exclusiva à reportagem do Polêmica Paraíba e da rádio Arapuan FM, a auxiliar do presidente Jair Bolsonaro disse que a reparação simbólica serviu para enviar um recado contra a violência e ao mesmo tempo de proteção a todas as mulheres, sejam elas moradoras do campo ou da cidade.
“Nós reconhecemos a força da mulher no campo, e nós com aquele ato, mandamos um recado: não queremos nenhuma violência contra a mulher no campo, como não queremos na cidade, não queremos na floresta, não queremos na região ribeirinha. Mas a reparação foi um recado: nenhuma mulher no Brasil ficará para trás. Este governo veio para proteger mulheres urbanas, rurais, ribeirinhas, da floresta, indígenas, povos tradicionais. Este foi o recado”, reforçou.
Assassinada em 12 de agosto de 1983, Margarida Maria Alves foi uma das pioneiras no exercício da direção sindical no país. Ela lutou pelos direitos dos trabalhadores do campo. Seu nome e sua história inspiraram a Marcha das Margaridas, que foi criada no ano 2000 e é realizada anualmente em Brasília.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Felipe Nunes