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Atleta da PB recebe máscara de proteção em 3D desenvolvida por Hospital de Trauma e UEPB

O Ambulatório Multiusuário de Impressora 3D do Trauma de Campina Grande foi aprovado no final do ano passado. Nele são realizados, através da impressora 3D, biomodelos tridimensionais fidedignos e precisos, facilitando, assim, os procedimentos cirúrgicos.

A Secretaria de Estado da Saúde, por meio de um trabalho desenvolvido pelo Hospital de Trauma de Campina Grande e em parceria com o Núcleo de Tecnologias Estratégicas em Saúde (Nutes) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), confeccionou uma máscara para o armador do time de basquete Unifacisa e da seleção uruguaia. Santiago “Pepo” Vidal, que teve fratura nasal há 20 dias, com a máscara poderá atuar no jogo desta terça-feira (28) contra o Flamengo, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.

“O atleta teve uma fratura e um desalinhamento ósseo e continuou com as atividades normalmente. No sábado passado, ele jogou e levou uma pancada em cima da lesão anterior. Para que ele possa jogar com segurança no Rio de Janeiro, foi confeccionada uma máscara protetiva (órtese) específica para as suas necessidades, personalizada com todas as características do seu rosto. O trabalho foi realizado pelo bucomaxilofacial Alfredo Lucas e pelo engenheiro do Nutes Rodolfo Ramos Castelo. A máscara foi impressa às 10h, para que o jogador pudesse atuar ainda hoje”, como informou a diretora do Hospital de Trauma de Campina Grande, Ingrid Ramalho.

O Ambulatório Multiusuário de Impressora 3D do Trauma de Campina Grande foi aprovado no final do ano passado. Nele são realizados, através da impressora 3D, biomodelos tridimensionais fidedignos e precisos, facilitando, assim, os procedimentos cirúrgicos.

“Este projeto, feito em parceria com a UEPB, foi aprovado no final do ano passado e abrange a construção de biomodelos faciais e do tórax, já com perspectivas para outras partes do corpo. Além de ser um tratamento que envolve tecnologia de ponta, proporciona ao profissional cirurgião a possibilidade de realizar procedimentos específicos para o paciente, gerando menor tempo cirúrgico, menor tempo de internação hospitalar e, consequentemente, menores gastos para a saúde pública”, explicou Ingrid Ramalho.

Fonte: Assessoria
Créditos: Assessoria