Estamos mergulhados num oceano de incertezas, mas também percebendo ainda um mar de ilusões. O pior é quando a ressaca do desencanto começa a machucar. Porém, não devemos perder a esperança da reviravolta, a expectativa de que as ondas violentas que hoje oferecem perigo, abrandem e nos façam perceber a beleza plácida das águas.
Nenhuma decepção pode ser maior do que a determinação em sempre buscar o melhor. Afinal de contas não devemos controlar nossos sonhos. Se o amanhã que ameaça ser turbulento consegue amedrontar alguns, precisamos criar coragem para enfrenta-lo na disposição de transformá-lo em tranquilidade. Não ter medo das provas de fogo que estão sendo apresentadas.
Os navegadores enfrentam mares bravios com destemor, na certeza de que irão ao encontro de um porto seguro. A interrogação que se manifesta hoje, embora com ares de ameaça, não nos tornará passivos diante de possíveis tragédias. A resistência é ato de bravura. Os indômitos não se intimidam, por mais alarmantes que sejam os avisos de advertência.
No mundo das “fake News” as verdades conspiram em favor do bem. As mentiras têm pernas curtas. Os falaciosos tropeçam na própria arquitetura do engodo. Os enganadores, construtores da farsa, se desmoralizam em pouco tempo. O importante é não dar ouvidos aos trapaceiros, que querem nos afligir.
Mesmo que perdurem as incertezas, jamais abandonaremos a vontade de derrotar os promotores do caos, disfarçados de boas intenções. Vamos em frente e ninguém larga a mão de ninguém.
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Créditos: Rui Leitão