A engenheira Aracilba Rocha, diretora administrativa e financeira do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobras. A informação foi dada pelos advogados da executiva, Johnson Abrantes e Bruno Lopes. Ela foi denunciada ontem junto com mais 34 pessoas por suposto envolvimento na Operação Calvário.
No texto de uma medida cautelar encaminhada ao desembargador Ricardo Vital, Aracilba nega ter participado de qualquer ato irregular. “Surpreendentemente, após a busca e apreensão em seu apartamento na capital paraibana, a imprensa noticiou que seu nome estaria envolvido em esquema criminoso apurado na “Operação Calvário”, citam os advogados de Aracilba.
A respeito de Daniel Gomes, delator que citou a participação de Aracilba no esquema, a engenheira relata que o conheceu através de Ney Suassuna, ex-senador,em meados 2010 quando viajou ao Rio de Janeiro para uma consulta médica. À época, Aracilba estava com câncer de mama.
Durante sua passagem pelo Governo do Estado, nos primeiros anos da Administração do senhor Ricardo Coutinho,jamais manteve relações de trabalho ou pessoais com Daniel Gomes, apesar de tê-lo encontrad uma vez nas imediações do Aeroporto Castro Pinto.
A defesa de Aracilba acrescenta que ela jamais permitiu, na condição de auxiliar do Governo, que lhe apresentasse qualquer proposta indecorosa que pudesse manchar a sua honra e reputação.
Finalmente, a engenheira afirma aguardar que o Ministério Público Estadual apresente provas de eventual participação dela no grupo apontado como responsável por uma organização criminal. Ela solicitou acesso às mídias da delação premiada e também a devolução de seu computador, recolhido durante cumprimento de Mandado de busca e apreensão na Operação Calvário.
Fonte: ParlamentoPB
Créditos: Parlamento PB